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Covilhã continua na rota do Têxtil
Edgar Simões e João Valdemar · quarta, 20 de dezembro de 2017 · A antiga “Manchester Portuguesa” foi palco da apresentação do plano para a regeneração da indústria têxtil e vestuário de Portugal. |
Auditório do Museu dos Lanifícios bem composto para receber a palestra. |
22036 visitas A Indústria Têxtil e de Vestuário lusa tem batidos recordes a nível de exportações. O setor atravessa um bom momento e com o objetivo de delinear as suas linhas principais para o futuro, a Associação Têxtil de Portugal (ATP) promoveu, no dia 13, um “roadmap” que decorreu no Auditório do Museu dos Lanifícios, no edifício da Real Fábrica Veiga. Este “roadmap” assume-se como um guião para a competitividade do sector têxtil para a próxima década 2020/2030. O projeto, que conta com o apoio do Fundo Europeu para o Desenvolvimento Regional, visa capacitar as empresas portuguesas de uma maior competitividade da oferta e promover um maior valor acrescentado nas exportações, combinado inovação e especialização. “Especialização inteligente e competitividade global da Indústria Têxtil e Vestuário (ITV) portuguesa”, “Diretório para a ecoeficiência e competitividade nos Equipamentos para a Indústria e Laboratório (STV)” e “Da ideia ao modelo de negócio” foram os pontos esmiuçados e debatidos perante um auditório com poucas cadeiras por ocupar. Leonel Teixeira, coordenador do projeto, deu o mote à palestra, onde reforçou as linhas gerais do programa e enumerou a diversas atividades a desenvolver. O coordenador acredita que este evento é importante para a universidade e para a região, na medida em que “permite ter contacto com aquilo que são os fatores que influenciam a indústria têxtil, pois esta representa uma grande fatia do emprego desta zona”. Admitiu ainda que a cidade da Covilhã não poderá voltar aos tempos áureos do passado, mas “pode vir a ter um grande papel dentro do setor”. Odília Miguel, representante da Associação Têxtil Portuguesa, liderou uma apresentação que teve como meta a promoção da sustentabilidade ambiental como um fator de competitividade. A oradora afirma que este diretório “apresenta ferramentas utilizadas para garantir a ecoeficiência das empresas” e realça o caso do “Ecodesign”. Odília Miguel sublinha ainda que esta palestra mostra aos estudantes “novas formas de atuar dentro da indústria e os meios para a sua promoção”. Da iniciativa constou ainda a visualização de um vídeo sobre o projeto de regeneração da Indústria Têxtil e Vestuário Portuguesa, partilhado pelo CEO da empresa Astrolábio, Adriano Fidalgo. Cristina Aires, aluna do terceiro ano de Design Moda, considera que estas palestras conseguem “alertar” os alunos para as barreiras que podem surgir durante o seu percurso profissional. Este projeto , que até já passou por Bruxelas, vai continuar a ser divulgado pelo país, nomeadamente pela zona Norte e Centro. |
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