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"Que todos os que por aqui passam sintam interesse e compromisso para com a UBI"
Rafael Mangana · quarta, 3 de janeiro de 2018 · @@y8Xxv Entrou na UBI em 1988 para fazer o curso de Engenharia Têxtil, mas cedo percebeu que era na área da gestão desportiva que queria vingar. Tendo começado o percurso profissional na UBI, Pedro Dias pertence aos quadros da Universidade do Minho na área da gestão desportiva e é, atualmente, Diretor Executivo na Federação Portuguesa de Futebol, sendo membro da direção com funções executivas. |
Pedro Dias |
22114 visitas Urbi et Orbi: Porquê Engenharia Têxtil e porquê na UBI? Pedro Dias: No ano em que ingressei era um curso de Engenharia que eu procurava, essencialmente um curso de Engenharia, um curso técnico. Foi essa a decisão que tomei na altura e tínhamos duas possibilidades, que era a Universidade do Minho e a Universidade da Beira Interior e consegui entrar na Universidade da Beira Interior, ou seja, essa foi a decisão mais fácil. Na altura não havia muitas opções para este curso. Hoje em dia mantém-se essa oferta só nessas duas universidades, mas temos cursos em que temos dezenas de universidades e instituições do ensino superior que têm oferta em algumas áreas, no Direito, na Gestão, ou seja, no caso era mais fácil.
U@O: Contas feitas, valeu a pena? PD: Sim, valeu a pena claramente. Eu nunca exerci nessa área e a minha atividade profissional iniciou-se aqui, na Universidade da Beira Interior. Profissionalmente, iniciei-me cá em 1995 como assessor do Reitor Passos Morgado na área da gestão desportiva e há vinte e dois anos que é isso que faço, gestão desportiva e profissionalmente foi isso sempre que fiz, nenhuma relação com Engenharia Têxtil.
U@O: Neste momento, na Federação Portuguesa de Futebol? PD: Também, mas o meu vínculo profissional é com a Universidade do Minho, sou quadro da Universidade do Minho e estou neste momento a exercer funções na Federação através de uma licença sem vencimento desde 2011.
U@O: Na Universidade do Minho, também ligado à gestão desportiva? PD: Sim.
U@O: E o que recorda dos tempos da UBI? PD: Eu acho que, com exceção do ano de 1988, o ano em que ingressei, que coincidiu com um momento muito difícil, que foi dois meses após ter ingressado na Universidade da Beira Interior o meu pai ter falecido, penso que todos os outros momentos foram momentos muito positivos que me marcaram. Conheci a minha esposa aqui, casei com ela, constituímos família, iniciei-me numa carreira como dirigente desportivo aqui, como dirigente associativo através da Associação Académica, iniciei-me profissionalmente aqui, participei na conquista de muitos títulos universitários como atleta, organizei muitos eventos, iniciei uma atividade profissional para a qual estava extremamente motivado na área de gestão do desporto onde estive cá sensivelmente três anos a exercer antes de ir para a Universidade do Minho. Ou seja, são tudo memórias muito positivas e também fiz fantásticas amizades que ficam para a vida, algumas delas que já as consegui trazer para dentro da minha família, ou seja, com exceção do aspeto do falecimento do meu pai, acho que tudo o resto foi muito positivo.
U@O: O facto de a UBI estar inserida numa cidade particular e pequena como a Covilhã pode também contribuir para essa familiaridade como aluno da UBI? PD: Sim, eu acho que tem sido uma imagem de marca da instituição. Inicialmente isso era um aspeto pelo facto da sua dimensão, mas neste momento a dimensão que a universidade já tem, com mais de sete mil alunos, já a transporta para um outro patamar. Mas, se esse é um dos aspetos relevantes que a instituição quer preservar, e ouvimos o Reitor António Fidalgo a referi-lo, ou seja, tem uma grande identidade e compromisso com a instituição, eu acho que tenha ela sete mil, ou mil como quando cá cheguei, ou dez mil daqui a uns anos, o importante é que todos os que por aqui passam sintam esse interesse e esse compromisso para com a instituição.
U@O: Que conselhos daria a um atual aluno para que vingasse profissionalmente? PD: Aquilo que por aqui experienciei e as oportunidades que me foram criadas nesta instituição permitiram-me ter uma carreira de sucesso na área que eu escolhi profissionalmente, que foi uma opção pessoal. Ou seja, não me foi imposta por ninguém, fui eu que decidi. Acho que é isso que naturalmente devemos transmitir aos alunos: o importante é eles munirem-se das competências e do conhecimento necessário para poderem ter carreiras de sucesso em termos profissionais, isso acho que é o mais importante.
Perfil: Nome: Pedro Dias Naturalidade: Vila Nova de Gaia Curso: Engenharia Têxtil Ano de entrada na UBI: 1988 Filme preferido: "Era uma vez na América" Livro preferido: "Ensaio Sobre a Cegueira", de José Saramago Hobbies: Desporto e família |
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