O Festival do Cogumelo aposta na divulgação de tasquinhas, artesanato e gastronomia da região, tendo o míscaro como "rei". As ruas encheram-se de visitantes que provaram os produtos regionais numa das 50 tasquinhas enquanto assistiam às animações de rua e à música da "Charanga Lo Fugitivos" ou da "Fanfarra Farratuga" que animaram a multidão durante os três dias.

Tiago Brito, proprietário da "Tasca do Tiaguito", confessa que o objetivo é "participar na festa (…) e isto dá trabalho, mas quantas mais tascas houverem melhor, porque as pessoas têm mais por onde escolher e visitar. O Alcaide é conhecido como a aldeia do cogumelo e, por isso, tenta-se fazer tudo para que ele seja utilizado".

Luís Farias, visitante assíduo do festival, confirma que "as pessoas  vêm  de propósito apenas para provar várias formas de confecionar o cogumelo".

A organização do festival está a cargo da Liga dos Amigos do Alcaide (LAA), em parceria com a Junta de Freguesia e a Câmara Municipal do Fundão. Com a "grande adesão ao festival, que cresce a cada ano,  estamos à espera de receber milhares de visitantes", refere Fernando Tavares, da LAA. Este ano, o festival apostou em  três vertentes: "ecológica, com o serviço de refeições e venda de bebidas em material biodegradável, social, com a recolha de roupa para jovens que perderam a família ou que têm dificuldades financeiras, e solidária, em conjunto com a APPACDM, portadores de Síndrome de Down, que partilharam a cozinha com outros chefes)", refere Fernando Tavares.

O programa dos Míscaros incluiu ainda o "Passeio Cãogumelo", o "Passeio Micológico", workshops, live cooking e a escolha do melhor prato de 2017, que encerrou a 9ª edição do festival.