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Conselho Geral aprova Plano de Ação
Rafael Mangana · quarta, 15 de novembro de 2017 · @@y8Xxv O Conselho Geral da Universidade da Beira Interior aprovou o Plano de Ação para o quadriénio 2017-2021, na reunião do órgão máximo da instituição, que teve lugar na sexta-feira, 10 de novembro. |
Na última reunião, o Conselho Geral aprovou o Plano de Ação para o quadriénio 2017-2021 |
21968 visitas Está aprovado o Plano de Ação da UBI para o quadriénio 2017-2021. Na última reunião, o Conselho Geral aprovou o documento, que tem como principais linhas de ação a criação de condições para que a universidade se converta num centro de estudo; a colaboração mais estreita com a autarquia, convertendo a Covilhã, definitivamente, numa cidade universitária; o reforço de uma identidade UBIana; a captação de estudantes internacionais; a responsabilidade social da UBI; e a situação de subfinanciamento da instituição. "O Plano de Ação foi, de facto, aprovado pelo Conselho e depois de uma longa e muito interessada discussão" destaca-se "uma linha de ação que por vezes é tão importante e está tão no centro dos interesses, da motivação, do objetivo da universidade que às vezes é esquecida que é a universidade criar condições para que seja realmente um centro de estudo, para que os alunos estudem, o que quer dizer que obviamente os professores têm de ensinar, têm de criar um ambiente para que isso aconteça", refere o presidente do Conselho Geral. José Ferreira Gomes sublinha a "necessidade de que a universidade e a cidade tenham e ofereçam um ambiente onde o estudante se sinta confortável para viver", como a principal linha de ação retirada do Plano de Ação da UBI para o quadriénio 2017-2021. "Há uma série de pequenas medidas que foram propostas à volta deste primeiro grande tema", adianta aquele responsável. "Depois, a solução da Covilhã como uma cidade universitária, que tem a ver também com a criação por parte da universidade, e seguramente buscando a colaboração da cidade, e isso é muito importante, que a cidade se assuma como uma cidade universitária, que se assuma como tendo, para além dos seus habitantes, uma população flutuante de vários milhares de estudantes, para além dos professores e dos funcionários, e dê o devido valor a essa população", refere Gomes Ferreira. A terceira prioridade do Plano de Ação é "o reforço de uma identidade UBIana, como foi chamada, isto é, reforçar a satisfação, o conforto dos antigos estudantes, de todos os que passaram pela UBI. Isto é muito importante porque cada um de nós transporta por toda a nossa vida aquilo que foi a nossa fase formativa, os nossos primeiros anos, os anos onde crescemos e em termos educativos particularmente os anos em que terminamos esse período de formação e a UBI recebe a grande maioria dos estudantes de fora da Covilhã e mesmo de fora dos distritos da Guarda e Castelo Branco e, portanto, tem também os seus diplomados dispersos pelo país e dispersos pelo mundo e interessa que esses diplomados sintam o conforto do reconhecimento da universidade que lhes deu o título e onde eles cresceram na fase de jovens adultos". A captação de estudantes internacionais é outra das principais linhas do Plano de Ação. "O esforço vai continuar para que aumente o número de estudantes internacionais e aqui o ênfase será na captação de estudantes com a língua portuguesa como ponto de ligação, mas também de emigrantes ou filhos de emigrantes, estudantes com nacionalidade portuguesa residentes noutros países que podem querer vir a Portugal", explica o presidente do Conselho Geral. Foi também apresentada prioridade da responsabilidade social da UBI, "e aqui a UBI tem um papel de vanguarda, de primeira linha no esforço que as instituições estão a fazer de terem uma responsabilidade social perante os seus alunos, perante o ambiente, perante a cidade e foram discutidas várias estratégias de materialização dessa responsabilidade social". Foi também abordada a questão do subfinanciamento da UBI. Sobre este ponto "foi discutida a necessidade de, por um lado, repor a equidade do financiamento das outras universidades", até porque, refere Gomes Ferreira, "não se compreende que, por uma universidade ser mais jovem, mereça um financiamento muito mais baixo do que outras e também não se compreende que quando o país começa a ter alguma recuperação económica não se acuda à necessidade de repor a manutenção de edifícios, de equipamentos e mesmo de repor algum pessoal. No caso da UBI, não só pessoal docente como pessoal não docente, pessoal técnico que é necessário para repor a qualidade dos serviços", alerta o presidente do órgão máximo da universidade. |
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