No primeiro dia dos trabalhos o auditório teve a oportunidade de ouvir o professor Paulo Carvalho, que pertence à Universidade de Coimbra e é doutorado em Geografia e investigador no Instituto de Ordenamento do Território. O objetivo deste autor passa por analisar as tendências evolutivas do património, turismo e sociedade digital, assim como explicitar os domínios de aplicação das tecnologias de informação e comunicação, mais propriamente na área do geocaching.

Para Paulo Carvalho os interesses do Turismo foram-se difundido e alterando nos últimos tempos, mudando assim as perspetivas como se encara o mesmo. Um verdadeiro exemplo disso é o Agroturismo, que vai ganhando espaço nas escolhas dos turistas.

O conferencista abordou também o papel das TIC no turismo, visto que hoje em dia a propagação de informação está muita facilitado pelas tecnologias da informação e comunicação, que alteraram qualitativamente o turismo. A realidade turística é hoje muito diferente daquela que se conhecia há umas décadas, nomeadamente por via da ampliação da oferta e da procura: “As inovações tecnológicas a nível do turismo estão cada vez mais à distância de um clique”, explicou.

Depois do professor Paulo Carvalho, Assumpción Huertas da Universidade de Tarragona fez uma breve apresentação sobre os temas em debate. A espanhola mostrou os resultados de uma investigação levada a cabo durante 3 anos e meio relativa ao uso dos meios sociais nas marcas. Este estudo levou a que houvesse publicações a nível mundial.

A pertinência deste estudo pretende-se com a importância das marcas turísticas serem reconhecidas, apontando um valor emocional, e fazendo com que os lugares sejam mais

atrativos. “O que acontece muitas vezes é que os destinos não sabem como usar estratégicas certas para valorizar uma cidade ou um monumento”. Dá-se o exemplo de Tavullia, uma pequena localidade italiana, que utiliza o motociclista Valentino Rossi para cativar as pessoas.

O último palestrante da tarde foi o professor Miguel Tuñez, que faz parte da Universidade de Santiago de Compostela e é doutorado pela Universidade de Barcelona. A apresentação do espanhol baseou-se muito nos conteúdos líquidos na internet e em temas como a inteligência artificial, a geolocalização, a mobilidade e as apps vocacionadas para o turismo.

No final das apresentações houve o habitual espaço para discussões e perguntas,durante o qual se abordaram diversos temas do quotidiano, como as relações de poder e os incêndios.

O segundo dia das Jornadas foi marcado pelas intervenções de Victor Flores, Francisco Javier Frutos, Beatriz Gonzalez de Garay, João Carlos Correia, Jorge Brandão Pereira, Valeriano Pinheiro sobre "Mestres Europeus da Estereostocopia", "Un millón de imágenes", "Dinámicas de renovación educativa", "Emigrar para aprender", "a participação criativa do design", "desenvolvimento local e turismo", respetivamente.