Luís Taborda Barata é o novo coordenador do Conselho Científico das Ciências da Vida e da Saúde, da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT). O docente da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior (FCS-UBI) passa a integrar o órgão consultivo de apoio ao Conselho Diretivo da FCT, com a missão de fazer aconselhamento estratégico e recomendações sobre o desenvolvimento, implementação e modificação de programas de apoio à investigação na área da saúde.

O trabalho de pensar a estratégia a seguir no que toca ao apoio que será dado à investigação é o grande objetivo do Conselho Científico recém-nomeado. “O que se espera é que realmente se consiga clarificar e otimizar as diferentes possibilidades de financiamento para as ciências da saúde e da vida. Isso é fundamental se queremos ter um impacto cada vez maior num benchmarking internacional”, explica Luís Taborda Barata, sublinhando que se pretende “classificar muito bem quais são as repercussões das novas realidades de financiamento no enquadramento da investigação em ciências da saúde em Portugal”, através da análise das “novas necessidades e aos novos referenciais existentes em Portugal, relacionados com a translação de conhecimento”.

Para essa tarefa o ainda presidente da FCS-UBI coordenará um grupo de sete elementos constituído por Catarina Resende Oliveira (Universidade de Coimbra), Joana Palha (Universidade do Minho), Aida Mendes (Escola Superior de Enfermagem de Coimbra), Miguel Xavier (Universidade Nova de Lisboa), Isabel Pavão Martins (Universidade de Lisboa) e Mónica Sousa (I3S, do Porto).

O Conselho Científico das Ciências da Vida e da Saúde faz parte de um conjunto de quatro grupos de docentes e investigadores que cobrem as restantes áreas científicas: Ciências Exatas e da Engenharia; Ciências Naturais e do Ambiente; e Ciências Sociais e Humanidades.

De acordo com as linhas definidas pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia os Conselhos Científicos são responsáveis por aconselhar sobre os planos estratégicos da FCT para investigação, formação e transferência de conhecimento, de modo a aumentar a competitividade científica de Portugal; aconselhar a FCT na promoção de uma comunidade científica multidisciplinar e no apoio à investigação internacionalmente competitiva em Portugal; e proporcionar um ambiente adequado para testar novas ideias.