Jornal Online da UBI, da Região e do RestoDirectora: Anabela Gradim |
Paraíso para colecionadores regressa à Covilhã
Sara Helena Silva e Beatriz da Silva Pina · quarta, 18 de outubro de 2017 · Diversidade não faltou no encontro que reúne num mesmo espaço coleções com mais de 50 anos. Exemplo disso é Carlos Alberto Costa, que mais uma vez se fez acompanhar pelos seus dossiês, transportando cerca de 16 mil pacotes de açúcar até à cidade neve. |
Expositores na Feira de Trocas |
21969 visitas Decorreu, no dia 14 de outubro, entre as 9 e as 17 horas, no Centro de Atividades do Sporting Shopping Center, o XXI Encontro Nacional de Colecionadores e Feira de Trocas da Covilhã, organizado pelo Núcleo da Covilhã da Liga dos Combatentes. A feira funciona maioritariamente por regime de troca havendo, no entanto, colecionadores que aceitam comprar e vender peças, ou apenas dar a conhecer as suas coleções que variam desde os pacotes de açúcar, a selos, esferográficas, moedas, crachás, chávenas de café e livros. “Coleciono revistas e cadernetas desportivas. A mais antiga que tenho é de 1954”, afirma Rui Carriço, originário da Covilhã, presença assídua em todas as feiras de trocas da organização. Já Arlindo Vicente, de Mangualde, frequenta o evento há dez anos e desde os 14 anos que coleciona moedas e selos, tendo na sua posse “um álbum que tem os primeiros selos que existiram em cada país do mundo”. Carlos Costa, de Évora, conta já com 50 anos a reunir pacotes de açúcar, um hobbie alimentado através de um site para colecionadores. “Hoje em dia já tenho cerca de 16 mil, e levo-os comigo para todos os encontros deste género”, acrescentou. De acordo com a tradição, foram emitidos pacotes de açúcar com temas regionais, sendo este ano a vez da arte urbana. Foram encomendadas 70 coleções mas, devido à elevada adesão ao evento, o número aumentou para 120. Também ao final desse dia foram distribuídos certificados de presença a todos os colecionadores. O número habitual de participantes ronda os 60, mas este foi um ano de especial afluência. João Azevedo, presidente da organização, disse ter precisado de “restringir o número de inscrições, dada a falta de espaço do local do evento”. O encontro existe há mais de 25 anos e é uma iniciativa cultural que contou com a participação da Câmara Municipal e da União de Freguesias de Covilhã e Canhoso. A feira realiza-se todos os anos e, além da Covilhã, percorre várias cidades a nível nacional, aglomerando no mesmo evento colecionadores de vários pontos do país, como Lisboa, Tomar, Porto, Coimbra, Setúbal e Barreiro. |
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