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Dormir ou não dormir… a questão não está na idade
Teresa Catarina e Rita Duque · quarta, 18 de outubro de 2017 · Região As mudanças mais simples podem ser as mais eficazes no que respeita às rotinas e à qualidade e quantidade de sono. |
Conferência "Ora durmo! Ora não durmo! Será da idade?" |
21995 visitas “Ora durmo! Ora não durmo! Será da idade?” foi o tema abordado pelas alunas Adriana Costa e Susana Vieira, em representação do MedUBI (Núcleo de Medicina da UBI), na sessão de esclarecimentos que decorreu no passado dia 12 de outubro, no Centro de Atividades. Dina Madeira, animadora cultural do Centro de Atividades, afirma que “todas as tardes de quinta-feira são destinadas a palestras.” Dina acrescenta que “o principal objetivo é retirar os idosos de casa, chamá-los a participar nestas atividades para evitar a solidão. Aqui eles encontram uma casa e uma família.” Neste colóquio foram abordados assuntos como o ciclo das fases do sono, qualidade e quantidade do mesmo, bem como hábitos que o favorecem ou prejudicam. Adriana Costa, explica que sendo aluna do 4º ano de Medicina da UBI, depara-se com uma população mais envelhecida aquando dos seus estágios e declara que muitas das queixas desses utentes são de cansaço, muitas vezes associado a quebras de sono. “Às vezes as pessoas acham que as alterações no sono, fisiológicas e normais no avanço da idade, podem ser patológicas” refere a aluna. O público-alvo foi a população idosa, contudo Adriana salienta que este assunto é transversal a todas as idade e “é importante que todos fiquemos a saber um bocadinho mais sobre o sono.” Reformado e adepto deste tipo de iniciativas, Joaquim Cerigato, de 74 anos, considera que “todas as atividades feitas e que nos ajudem a ter mais conhecimentos sobre certos assuntos são boas.” Este evento, de cariz mais informal, foi presenciado por um público maioritariamente masculino. Foram frequentes os comentários relativos às dificuldades em adormecer e em manter um sono continuado, tendo as alunas explicado que a idade influencia o sono, sendo que o das pessoas idosas é caracteristicamente menos profundo e dura menos horas, do que o sono das pessoas mais jovens. Perturbações no sono, patologias e rotinas da população foram também debatidas nesta conferência. A audiência mostrou-se interessada e participativa, tendo havido momentos destinados ao esclarecimento de dúvidas e à partilha de experiências pessoais. |
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