Realizado pela primeira vez na Covilhã, dia 04 de outubro, no auditório da biblioteca da Universidade da Beira Interior (UBI), o Colóquio Narrativa, Mídia e Cognição, contou com a organização dos professores Francisco Merino, Luís Frias e Nelson Zagalo. O evento teve como principal objetivo debater e aprofundar os modos de se pensar e construir narrativas.

Ao todo foram aproximadamente oito horas dedicadas a temática, divididas entre a manhã e a tarde. Em um primeiro momento foram contemplados os trabalhos de pesquisadores da área, desde professores a estudantes de mestrado e doutoramento, que abordaram a narrativa em diferentes perspectivas.

As temáticas abordadas pelas comunicações foram variadas e contemplaram desde cinema, arte, videojogos e comunicação, oportunizando a integração entre diferentes cursos da UBI. Além disso, como destaca um dos organizadores do evento, Francisco Merino “é um evento proveitoso pois congrega investigadores de diversas universidades e áreas”, enfatiza.

Para a estudante de mestrado em Comunicação Estratégica, Romara Chaves, que participou pela primeira vez como oradora com o trabalho científico “O homem quase reconciliado: uma análise antropológica sobre as publicidades da Planta e da Surf”, o evento representou uma oportunidade ímpar. “As considerações dos professores para o trabalho foram muito importantes, e é sempre interessante poder ter outros olhares a respeito da pesquisa”, destaca a mestranda.

Buscando diversificar entre prática e pesquisa, o Colóquio também incluiu um Workshop de guionismo voltado para a hipermédia-narrativa não linear, ministrado pelos organizadores do evento Luís Frias e Francisco Merino.

Além de pesquisadores da área o evento reuniu interessados na temática oferecendo diferentes perspectivas a respeito da narrativa, média e cognição. Para a estudante de mestrado em Design e Desenvolvimento de Jogos Digitais, Amanda Coutinho “é interessante ter algo além do que é visto em aula, principalmente no que diz respeito às dissertações, pois alguns dos assuntos debatidos aqui não possuem tanto espaço na sala de aula, e, por isso, se torna importante ter espaços como este”, assinala.