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Conselho Geral reconhece subfinanciamento da UBI
Rafael Mangana · quarta, 27 de setembro de 2017 · UBI O Conselho Geral da Universidade da Beira Interior (UBI) corrobora a situação de subfinanciamento da instituição, conjuntura que levou a que o Reitor não submetesse o orçamento à Direcção Geral do Orçamento. O tema foi discutido na última reunião de Conselho Geral, solicitada por António Fidalgo. |
Subfinanciamento da UBI foi tema de discussão do último Conselho Geral |
21976 visitas "Foi feita ao longo da manhã uma longa discussão da realidade orçamental da universidade e foi reconhecido por todos os membros do Conselho Geral as condicionantes que foram identificadas, em particular a realidade que a dotação do Orçamento de Estado para a UBI é relativamente baixa em relação à média nacional", referiu o presidente do órgão máximo da Universidade, José Ferreira Gomes, no final da reunião da última sexta-feira, 22 de setembro. O reitor, que pediu esta reunião, saiu "confortado com a posição do Conselho Geral de apoio à posição que tomei de cumprir a lei e de não submeter contas que efetivamente não correspondem à realidade. Isto é, as receitas têm de estar equilibradas com as despesas e as condições não estão reunidas para que isso possa acontecer. Portanto, esse apoio do Conselho Geral à posição do Reitor é o fundamental, é a questão essencial para mim", enfatizou. António Fidalgo reuniu, a 19 de setembro, com a Comissão de Educação e Ciência e saiu "muito esperançado que o Parlamento, em sede de execução e aprovação do Orçamento de Estado para 2018, contemple a situação da Universidade da Beira Interior", referiu à saída da reunião do Conselho Geral. Se assim não for, "a UBI fica penalizada em 170 mil euros, que são as contas do ano anterior e a situação fica pior", sublinha o Reitor. "A situação piora, mas nós também já estamos a funcionar com milhões a menos", lembra. Ainda assim, "há coisas que deixam de ser feitas, há concursos que não são abertos e precisamos urgentemente de abrir concursos para professores e funcionários". Ao nível da necessidade de abertura de concursos para docentes, "a Faculdade de Artes e Letras é a mais gravosa, bem como Arquitetura". A situação de subfinanciamento da UBI denunciada por António Fidalgo provocou uma onda de manifestações de solidariedade institucional por parte de vários quadrantes da sociedade e um pouco por toda a região, facto sublinhado pelo Reitor: "estou muito grato a todos os órgãos da região que manifestam o seu apoio à Universidade. Acho que toda a região está com a UBI, toda a região compreende a UBI. Na tomada de posse, no passado dia 7 de setembro, houve muitos presidentes de câmara e foi patente a manifestação de apoio à posição do Reitor", reforçou. |
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