Rufaram os bombos, afinaram-se as guitarras e tocaram-se melodias de encantar. Organizado pela Tuna Académica Feminina da Universidade da Beira Interior, EncantaTuna, este encontro de tunas juntou seis orquestras académicas que aliaram a cultura à diversão, nesta que foi a segunda noite da Cherovia.

Esta iniciativa tem como objectivo dinamizar, ainda mais, o centro histórico da Covilhã ao melhorar a afluência dos estudantes para a zona, com a actuação das diferentes tunas. “É essencial que isto seja feito”, uma vez que, de acordo com o covilhanense, José Ramalho, os “jovens reflectem-se como um elemento integrante na Covilhã”. Representam, assim, no contexto geral da cidade “um elemento importante na sua dinâmica”.

Uma das principais finalidades deste encontro é mostrar a Covilhã a quem vem de fora, assim como o Festival da Cherovia enquanto actividade gastronómica e cultural. “Trazemos muitas tunas de fora e conseguimos dar a conhecer a cidade”, explica a magíster da Encantatuna, Fabiana Fortunato.

Além disso, o “Cidade Neve” tem também a premissa de chegar ao povo da Covilhã e mostrar a essência das Tunas, através das atuações e diversos passacalles realizados durante o festival da Cherovia. De acordo com a tunante, “não se pode deixar morrer a tradição das tunas”. É preciso “mostrar à Covilhã que as tunas continuam a existir”.

O convívio contou com a presença de três tunas representantes de várias cidades: K’Rica Tuna, Tuna Feminina da Escola Superior de Enfermagem da Cruz Vermelha Portuguesa de Oliveira dos Azeméis; RTUB, Real Tuna Universitária de Bragança e a TFA, Tuna Feminina Albicastrense. A juntar-se a estas, além da EncantaTuna, anfitriã do evento, foram duas as outras tunas da casa a atuarem nesta noite musical: a Tuna-mus, Tuna Médica da UBI e a Orquestra Académica Já b’UBI & Tokuskopus.