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Docente da UBI embaixadora de projeto contra bullying no Desporto
Rafael Mangana · quarta, 7 de junho de 2017 · @@y8Xxv Dulce Esteves junta-se ao conjunto de embaixadores do projeto “Desporto sem Bullying”, que integra figuras como o ator Diogo Infante, o cantor Luís Represas, Joana Pratas, velejadora olímpica, e Armando Leandro, presidente da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens. |
Dulce Esteves é investigadora e docente do Departamento de Ciências do Desporto da UBI. Foto: João Pedro Silva |
21995 visitas Dulce Esteves, docente e investigadora do Departamento de Ciências do Desporto (DCD) da Universidade da Beira Interior, foi nomeada embaixadora do “Desporto sem Bullying”, aliando, desta forma, o Departamento ao projeto de investigação promovido pela Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa e financiado pelo Instituto Português do Desporto e Juventude. Dulce Esteves junta-se a figuras como Armando Leandro, presidente da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens, Diogo Infante, ator, Joana Pratas, velejadora olímpica e Luís Represas, músico, entre muitos outros, como embaixadores deste projeto. "Antes de ser embaixadora deste projeto também sou embaixadora do Plano Nacional de Ética para o Desporto (PNED), que é um programa do governo de Portugal mas que está alojado no Instituto Português do Desporto e Juventude, o IPDJ, portanto é ligado às questões da ética desportiva e através dessa ligação tive conhecimento que a Faculdade de Motricidade Humana, também em conjunto com o IPDJ, estavam a desenvolver este projeto do desporto sem bullying e achei que era também muito importante a Universidade da Beira Interior estar ligada a este projeto", explica Dulce Esteves. "Portanto, não sou só eu, é principalmente o Departamento de Ciências do Desporto", sublinha a docente. "Nós queremos que os nossos alunos entrem nesta formação do desporto sem bullying porque eles vão ser os profissionais que vão estar a gerir as camadas jovens, portanto, queremos que sejam eles a entrar neste projeto e eles próprios também defensores da causa: quer da ética desportiva, quer do desporto sem bullying", sustenta. A docente do Departamento de Ciências do Desporto da UBI lembra que "o desporto deve ser entendido enquanto potenciador do desenvolvimento de todas as capacidades individuais - quer físicas, quer motoras -, mas também de competências sociais, de competências de inclusão, entre outras". Portanto, reitera, "nesta minha entrada não é importante a minha entrada, é importante a entrada da Universidade da Beira Interior, estar presente neste projeto e também de ser ela própria um motor de desenvolvimento do projeto. Aliás, é isso que as pessoas que estão a gerir o projeto pretendem dos embaixadores: que, no fundo, dinamizem o próprio programa, que lhe deem também ênfase e que o coloquem nas várias regiões do país a funcionar". Dulce Esteves alerta que, "hoje em dia, apesar de tudo, há cada vez mais jovens que não se sentem confortáveis no meio desportivo - talvez porque não tenham ainda desenvolvido uma série de competências motoras -, e o facto de isso acontecer faz com que elas sejam preteridas e faz com que elas sejam muitas vezes gozadas e maltratadas, que isso é o aspeto do bullying. É contra isso que nós temos que lutar, porque todas as pessoas têm direito a desenvolver as suas capacidades motoras e a participarem no ambiente desportivo, e é isso que se pretende", defende a docente. O projeto "Desporto sem Bullying" está disponível na Internet, onde atletas, pais, professores e dirigentes podem encontrar ajuda para identificar e lidar com o problema. Para breve está uma linha SOS, criada em parceria com a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), entidade parceira. |
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