O novo livro do docente assenta em 23 contos que se predispõem a mostrar uma visão sobre as histórias vividas dentro do Consulado Português, em Bruxelas, local onde o autor trabalhou cerca de 42 anos, nos Serviços Sociais e Jurídicos da Embaixada de Portugal nesse país.

“Todas as histórias são contadas de uma maneira ficcionada, é apresentada uma visão interna sobre os problemas experimentados pelas várias pessoas que recorrem à ajuda dos serviços consulares”, elucidou o professor.

Os contos compreendem histórias que vão desde crimes passíveis de prisão, passando por violência doméstica e acabando em pobreza. As narrativas suscitam um sentimento de “simpatia e acolhimento” que as pessoas procuram ao buscar ajuda naquele serviço. “É a primeira porta onde os Portugueses batem quando precisam de auxílio para algo “, afirmou o autor.   

Depois de se dedicar a vários estudos sobre tratados de emigração, mais concretamente sobre a questão do municiamento de mão-de-obra entre países, o autor, natural do Sabugal, decidiu escrever sobre casos que realmente ocorreram, considerando este um livro pioneiro nesse aspecto.

A apresentação do livro contou ainda com intervenções do professor Albino Lopes, autor das notas de leitura de “Rostos da Emigração”, que deixou pareceres sobre a obra.

O livro, editado pela Orfeu, livraria portuguesa e galega, conta com prefácio de Maria Manuela Aguiar e notas de leitura da autoria de Albino Lopes, como referido anteriormente.

Este é o quarto livro de Joaquim Tenreira Martins, depois de duas obras sobre as Invasões Francesas e outro sobre a sua infância raiana.