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40 anos a promover a igualdade de género
João Botão dos Santos · quarta, 10 de maio de 2017 · Continuado
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22056 visitas A luta pela igualdade de género não é de hoje e a Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género faz este ano 40 anos de vida. A CCIG surge três anos depois da revolução dos cravos e das alterações na Constituição da República Portuguesa em 1976. Em 1975 a Comissão já existia e tinha a designação de Comissão da Condição Feminina, que veio a institucionalizar-se em 1977, uma iniciativa de Maria de Lurdes Pintassilgo, na altura Ministra dos Assuntos Sociais. A CCIG é um organismo público, da Administração Pública Central do Estado e tem como missão promover a igualdade de género e o combate às discriminações com base no género, seja o sexo (homem, mulher) ou sejam questões de género como a orientação sexual ou a identidade de género. Atualmente a CCIG apresenta várias parcerias com organismos como são o caso da Universidade da Beira Interior, ou do Cenjor, Centro Protocolar de Formação Profissional para Jornalistas. “Estas parcerias permitem facilitar a desconstrução de estereótipos de género para haver uma mudança de atitude em relação aos papéis atribuídos a mulheres e a homens desde a sua infância”, defende Teresa Fragoso, presidente da CCIG, afirmando também que estes “papéis sociais de género condicionam as nossas vidas, os nossos comportamentos, as nossas escolhas, e podem mesmo condicionar a nossa felicidade”. A presidente da CCIG foi ainda mais concreta apresentando vários exemplos desta realidade no quotidiano: “Se um homem quiser ser educador de infância, ou outra profissão vista como feminina, isso cria-lhe problemas, é discriminado; ou se eu for uma mulher e se sonhar em ser piloto da força aérea, também serei discriminada”, alertou. Teresa Fragoso não tem dúvidas que é necessário repensar os papéis que são atribuídos aos homens e às mulheres desde a sua infância. “É importante desconstruir estes estereótipos e a comunicação social é sem dúvida um pilar estratégico nesta promoção da igualdade”, concluiu. |
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