"A ação social sempre foi uma das principais bandeiras da AAUBI (Associação Académica da UBI) e não podemos compactuar com os sucessivos atrasos no pagamento das bolsas e com o não aumento do número de estudantes visados. Defendemos uma revisão do regime de atribuição para que mais alunos possam entrar no sistema de ação social e não abandonando o Ensino Superior", defendeu Raquel Bento, durante a sessão comemorativa do 31.º aniversário da UBI.

A líder estudantil acredita ainda que "é altura de colocar fim à precariedade na investigação científica, bem como o aumento dos apoios e incentivos à contratação de jovens docentes, porque eles estão dispostos a crescer com a UBI. Por isso, não aceitamos a contínua redução do número de bolsas da FCT. A melhor forma de fixar jovens na academia é criar condições para que eles aqui possam desenvolver os seus projetos de investigação".   

Dar aos alunos maior representatividade nos conselhos gerais, alterando o regime jurídico, foi outro dos pontos focados por Raquel Bento, bem como, o combate ao abandono escolar. "Temos que fazer esse esforço em prol da qualificação dos portugueses; nesse sentido, defendemos a reintrodução do programa «Retomar», que foi congelado no ano passado, e que tem como grande missão apoiar a reinserção de indivíduos que tem capacidade de concluir o seu ciclo de estudos até aos 30 anos. Precisamos também de colocar o programa «Mais Superior», que almeja a captação de mais alunos para as instituições de ensino superior nos territórios de baixa densidade, a funcionar na sua plenitude".