"As nossas instituições de Ensino Superior evoluíram imenso, aliás, como o país nas últimas décadas, e a UBI é um ótimo exemplo. A atratividade que tem manifestado resulta dessa evolução, do trabalho de continuidade que tem sido realizado pelas equipas reitorais, pelos seus reitores, em colaboração obviamente com o corpo docente e não docente desta Universidade", sublinhou o vice-presidente do Conselho Geral.

Em representação do presidente do órgão máximo da UBI, João Paulo Catarino aproveitou a sessão comemorativa dos 31 anos da instituição para sublinhar o caráter internacional da Universidade, uma das principais apostas dos últimos anos. "A forma como se abriu ao mundo e, em especial, aos PALOP mostra bem a capacidade de prever dificuldades e antecipar soluções. Esta multipluralidade confere à universidade e à cidade um ambiente e um contexto cosmopolita difícil de imaginar há vinte anos atrás", lembrou.

"Transmitir conhecimento a formandos que chegam à universidade com formações base tão diversas e formar técnicos em mercados tão distintos será, porventura, um desafio só à altura de instituições de ensino modernas e preparadas para o desafio de uma globalização cada vez mais acelerada", referiu aquele responsável.

Ainda assim, João Paulo Catarino lembrou que, "se temos que nos preparar para o mundo global não podemos nem devemos esquecer o contexto regional e a obrigatoriedade que têm hoje as instituições do Ensino Superior de para além de transmitirem conhecimento, produzirem elas também conhecimento ajustável ao seu contexto regional. A universidade cumprirá tanto melhor o seu papel de motor de desenvolvimento regional quanto mais conseguir integrar-se e integrar os agentes políticos, sociais e empresariais nas dinâmicas de criação do próprio conhecimento. Mas este desiderato só será alcançado se a academia souber do que precisa a sociedade e se a sociedade souber até onde pode ajudar a academia", reiterou.