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Aula abre portas à intervenção precoce
Rita Liberato · quarta, 3 de maio de 2017 · @@y8Xxv “Intervenção precoce na Infância” foi o tema da aula aberta que Maria José Mira, psicóloga, veio dar, à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, no passado dia 27 de Abril, integrada no âmbito da unidade curricular “Intervenção Psicológica com Crianças e Adolescentes”, do Mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde. |
Aula Aberta Intervenção precoce na Infância_Rita Liberato |
21961 visitas Maria José Mira, psicóloga no Centro Distrital de Desenvolvimento da Criança da Unidade de Saúde Local, veio a esta aula para dar o seu testemunho sobre como é agir no terreno e como se atua. Explicou que existem várias pessoas a trabalhar nesta área da Intervenção Precoce na Infância: Psicólogos, Assistentes Sociais, Médicos, Enfermeiros e as próprias famílias. Explicou que, para se conseguir ajudar uma criança, “o mais importante é que a família esteja consciente do problema”. “Não se pode fazer nada sem a autorização da família”. A psicóloga explicou ainda que a idade de intervenção é dos 0 aos 6 anos. “Começa-se sempre pelas crianças já referenciadas: ou porque têm problemas identificados, como é o caso da trissomia 21, ou problemas de saúde, ou porque são filhos de mães adolescentes, de famílias carenciadas ou filhos de pais alcoólicos ou toxicodependentes”. Deu a conhecer o Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância, que rege o próprio IPI (Intervenção Precoce na Infância), e que é “um conjunto de serviços para crianças em idades precoces e suas famílias”. A ideia da aula aberta partiu de Cláudia Mendes da Silva, professora da unidade curricular “Intervenção Psicológica com Crianças e Adolescentes”, que explicou a escolha do tema e da oradora: “Esta é uma área importante, a Intervenção precoce na Infância. Como não tenho tempo de aprofundar todas as áreas de intervenção nas minhas aulas, pensei ser interessante não só para os outros alunos do curso, que estão ainda em licenciatura, mas também para o público em geral, pois há necessidade de as pessoas que contactam com crianças estarem alerta para estes problemas”. “Escolher a oradora para esta aula foi fácil, visto que já conhecia a doutora Maria José, que é alguém que está completamente integrada na área, com muitos anos de experiência na intervenção precoce na infância. Trazer pessoas do próprio contexto para falarem da prática é sempre uma experiência enriquecedora”. Maia José Mira considera “importante este tipo de iniciativas pois permite que os alunos conheçam a realidade fora das salas de aula”. “Penso que esta aula aberta interessa também aos alunos de outros cursos, porque a questão da Intervenção Precoce na Infância toca muitas outras áreas”. |
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