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"Sangue e outras substâncias" encerra ciclo de teatro universitário
Gonçalo Almeida · quarta, 29 de mar?o de 2017 · @@y8Xxv O teatro municipal da Covilhã recebeu entre os dias 14 e 27 de março o 21º Ciclo de Teatro Universitário da Beira Interior. Um evento organizado anualmente através da parceria entre o TeatrUBI e da companhia de teatro ASTA. |
Cartaz do evento |
21946 visitas No Dia Mundial do Teatro – última segunda-feira, dia 27 de março – o TeatrUBI e a ASTA trouxeram ao palco a peça “Sangue e outras substâncias”. Uma criação original dirigida por Sérgio Novo e Rui Pires que encerrou mais um ciclo de teatro universitário. As luzes, as cores, os sentimentos e “a procura incessante do eu” foram as temáticas abordadas nesta obra interpretada por Gonçalo de Morais, Helena Ribeiro, Iúri Lopes, Edmilson Gomes e Filipa Pinto. Antes do inicio da peça, houve ainda tempo para se declamarem textos de outros autores relacionados com o teatro, num gesto que pretendia homenagear este tipo de arte. Desde o dia 14 de março que o teatro municipal da Covilhã recebeu companhias vindas “do outro lado do Atlântico” e deste. Uma internacionalização considerada pelo diretor do TeatrUBI, Rui Pires, como algo “enriquecedor para todas as partes”. Esta “partilha de diferentes formas de fazer e ver o teatro” assume-se como um dos principais objetivos da organização. “A presença internacional é uma forte constante, cimentado a ligação ao mundo universitário”, podia ler-se na sinopse desta edição. Estiveram presentes na Covilhã grupos teatrais vindos de Espanha, do Brasil e da Roménia. Todavia, “os cortes que o anterior governo efetuou no ramo cultural”, e “sendo este o parente pobre do Estado” obrigou a companhia a partilhar uma campanha de crowdfunding para cobrir as todas as despesas que este festival acarreta. Os objetivos “foram alcançados” e a campanha conseguiu juntar os mil euros inicialmente propostos. “Sangue e outras substâncias” marcou o último trabalho do ator e vice-presidente da companhia universitária, Gonçalo de Morais. Um percurso “iniciado em 2009" marcado por “momentos únicos” que se encerra em simultâneo com este ciclo de teatro. O balanço “será sempre positivo se se conseguirem realizar novas edições todos os anos”, acrescentou o diretor da companhia. “Há sempre muitas dificuldades a nível cultural e se reportarmos essas dificuldades para uma cidade do interior como a Covilhã, elas triplicam”. A edição do próximo ano “está já a ser pensada” e espera-se que se consigam ajudas financeiras “quer privadas, quer públicas” para “se conseguir fazer face às despesas de um evento como este”. |
GeoURBI:
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