Jornal Online da UBI, da Região e do RestoDirectora: Anabela Gradim |
Disney Perturbada
Rita Liberato · quarta, 29 de mar?o de 2017 · Alice abusava de drogas? Pinóquio seria esquizofrénico? O UBIPharma, Núcleo de Estudantes de Ciências Farmacêuticas organizou uma conferência solidária sobre “Distúrbios das Personagens da Disney”, que explorou este tema no Grande Auditório da Faculdade de Ciências da Saúde, no passado dia 23. |
Distúrbios das Personagens da Disney_UBIPharma |
21972 visitas No decorrer da conferência foram apresentados, de uma forma diferente, vários distúrbios neurológicos. Os estudantes recorreram a diferentes personagens dos filmes da Disney para explicar diversas doenças. Na opinião dos alunos de Ciências Farmacêuticas, “os finais felizes da Disney são uma ilusão porque na vida real, para se ter alguma coisa, tem de se trabalhar para isso.” Alice no País das Maravilhas foi uma das personagens apresentadas. Ela sofria de alucinações “causadas por substâncias alucinogénias, que causam dependência e habituação”. O Pinóquio “sofria de esquizofrenia”, “doença visível através dos seus comportamentos”, defenderam. Jéssica, aluna de Ciências Farmacêuticas, explicou que “o facto de a personagem achar que não é um menino de verdade, apesar de ir à escola, considerar-se um boneco de madeira e interagir com um grilo falante, que pensa ser a voz da sua consciência”, são sintomas da doença. Carl, o avô do filme UP-Altamente “tinha uma depressão porque estava sempre triste, não mostrava qualquer interesse pela vida, andava sempre rabugento e falava com a sua mulher já falecida”, explicou Joana, outra aluna oradora da conferência. Estas são apenas três das personagens apresentadas na palestra. O evento contou com a presença de alunos de diversas áreas, que ocuparam o Grande Auditório da FCS. Gonçalo Paulo, presidente do UBIPharma, explicou que “esta não foi a primeira edição. Há dois anos já tinha acontecido uma e retomamos a ideia porque muitos alunos pediram para que o fizéssemos”. O presidente do núcleo acrescentou ainda que “decidimos tornar a iniciativa solidária, para que, além de partilharmos conhecimento, conseguíssemos ajuda para quem mais precisa, nomeadamente o Centro Social Jesus, Maria e José”. O público, para poder assistir, à palestra contribuiu com o valor simbólico de um euro, que reverteu para o centro social. Segundo Cláudia Fonseca, presidente do departamento científico do UBIPharma, “a adesão foi significativa, visível pelo número de inscrições que nos obrigou a mudar o evento, inicialmente previsto para o Anfiteatro Amarelo, para o Grande Auditório.” |
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