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Revista Diagnóstico volta ao ativo
Sara da Silva Alves · quarta, 8 de mar?o de 2017 · @@y8Xxv O Departamento Cultural do Núcleo de Estudantes de Medicina da Universidade da Beira Interior tem como principal objetivo, neste novo mandato, reavivar a revista para toda a comunidade da Faculdade de Ciências da Saúde. |
Rita Cagigal, responsável pela revista Diagnóstico, na Sessão de Esclarecimento |
21999 visitas Mais motivação e novas abordagens. Pode resumir-se desta maneira o relançamento da revista Diagnóstico, um projeto do MedUBI - Núcleo de Estudantes de Medicina da Universidade da Beira Interior, que, através de uma Sessão de Esclarecimento realizada na Faculdade de Ciências da Saúde, tirou todas as dúvidas existentes acerca desta iniciativa. Após a separação dos departamentos Cultural e Recreativo do núcleo, não houve dúvidas de que “era a altura certa para recuperar uma revista que tinha ficado um pouco esquecida durante o período em que estes departamentos funcionavam em conjunto”. “O Recreativo sobrepunha-se ao Cultural, mas agora temos mais espaço para tratar deste tipo de coisas. Temos mais autonomia, porque o Recreativo já tem muitas atividades por si próprio e a parte Cultural acabava sempre por ficar um bocadinho na sombra”, explica Inês Jorge, coordenadora do Departamento Cultural do MedUBI. A revista Diagnóstico vai focar vertentes culturais e científicas e, de acordo com a sua responsável, Rita Cagigal, “pretende ser um meio de aproximação dos estudantes de Medicina e até da faculdade com o próprio núcleo”. A participação ativa dos estudantes, docentes e funcionários não-docentes é fundamental para o sucesso deste projeto que visa ainda dar conhecimento à comunidade da Faculdade de Ciências da Saúde daquilo que se passa também no CICS – Centro de Investigação em Ciências da Saúde, e na própria cidade da Covilhã. “O facto de estarmos afastados do centro da cidade e do polo principal da universidade, por vezes faz com que os próprios estudantes se sintam um bocadinho deslocados, mesmo tentando negar essa deslocação”, afirma Inês Jorge. Abordar temas fora do âmbito da Medicina que permitam um maior enriquecimento pessoal é outro dos objetivos. “Sendo nós o Departamento Cultural, é necessário abrir os horizontes da revista a esta área que consideramos bastante importante para o desenvolvimento dos estudantes, enquanto futuros médicos e enquanto cidadãos do mundo”, diz João Pais, membro do MedUBI que também orienta a revista. Os elementos do Departamento Cultural reconhecem que esta reedição poderá não ser tarefa fácil, principalmente numa primeira fase em que o produto será lançado numa versão beta e será necessário “remar um pouco contra a maré”, mas esperam que seja um lançamento para um futuro melhor para a revista. Desta forma, Rita Cagigal faz o apelo para que os estudantes se tornem colaboradores, apoiem e sigam a Diagnóstico com regularidade, visando o facto de o projeto contribuir para a evolução humana e profissional dos futuros médicos. A Diagnóstico terá uma tiragem trimestral que contará com rubricas que vão desde a Cultura à Ciência, nas quais podemos encontrar, por exemplo, os eventos realizados pelo núcleo de Medicina, entrevistas a personalidades ligadas à faculdade, relatos sobre as tunas e grupos musicais, testemunhos de alunos internacionais sobre as suas experiências em Portugal ou contraposições entre descobertas antigas com descobertas recentes e inovadoras. A primeira edição sairá no final de abril ou no início de maio e a publicação vai ser online. Caso exista interesse da parte dos alunos em ficarem com uma publicação impressa, o MedUBI estudará essa hipótese, avaliando se é ou não viável a nível financeiro. |
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