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"Caloiros" de 76 visitam UBI de 2017
Rafael Mangana · quarta, 22 de fevereiro de 2017 · @@y8Xxv Quarenta anos depois, cerca de 70 alunos do ano letivo de 1976/77 regressaram no sábado, 18 de fevereiro, à instituição que os acolheu, naquela altura ainda com o nome de Instituto Politécnico da Covilhã. |
A visita começou pela Faculdade de Ciências da Saúde e foi liderada pelo presidente da faculdade, Luís Taborda Barata |
21982 visitas Belmiro Azevedo entrou em Gestão – na altura, Administração e Contabilidade - no então Instituto Politécnico da Covilhã (IPC) no ano letivo de 1976/77. Quarenta anos depois, foi um dos cerca de 70 ex-alunos que no último sábado, 18 de fevereiro, visitaram as instalações da "nova" Universidade da Beira Interior (UBI). "Não tem comparação", garante. "Praticamente ainda estava na fase de arranque, eram meia dúzia de salas, hoje é um mundo". A visita de sábado começou pela Faculdade de Ciências da Saúde da UBI, o mais recente dos polos da instituição. "Já tinha ideia que era realmente muito bem equipada em termos do ensino. Aliás, sei da opinião de médicos de fora da Covilhã que ficaram muito agradados e hoje foi muito bom, foi uma agradável surpresa, fiquei muito agradado, estão de parabéns", refere Belmiro Azevedo. Natural da Covilhã, por cá ficou a trabalhar. Belmiro recorda os tempos de estudante, em que acumulava as aulas com o trabalho, já naquela altura. "Eu era trabalhador estudante, até aos meus 28 anos passei aqui os meus serões e os meus fins-de-semana agarrado aos livros. Foram bons tempos", assegura. Rosa Simões é da mesma geração de Belmiro Azevedo, mas de uma área diferente. Formada em Ciências Físico-Químicas, curso de formação de professores, a atual professora da Escola Secundária Campos Melo, na Covilhã, aproveitou o encontro para rever colegas de há 40 anos. "Estive com muitos colegas que não via há muito tempo e todos nós sentimos este orgulho de termos sido alunos cá e de representarmos no nosso trabalho também esta universidade atualmente", sublinha. Quanto à visita de sábado, "fiquei muito bem impressionada com a Faculdade de Ciências da Saúde. De facto tem umas instalações fantásticas e a visita guiada foi muito boa e ver como a universidade cresceu e ver a dimensão que agora tem é uma emoção". Ainda que não tivesse previsto um desenvolvimento tão grande, Rosa Simões revela que há 40 anos já calculava que a instituição crescesse bastante. "Já aí tínhamos a noção que ia crescer muito e esta dimensão foi de facto muito maior do que aquilo que alguma vez imaginámos. Foi muito bom ver a dimensão que tomou, a importância que tem para a cidade atualmente e nós termos sido os primeiros é uma sensação muito boa", diz. Denominado "Quarenta anos depois", o encontro – que começou pela visita à FCS – continuou com a celebração de uma missa de homenagem aos antigos estudantes, docentes e funcionários falecidos, presidida pelo Bispo da Guarda. Os ex-alunos visitaram, depois, a exposição / Feira de Merchandising da UBI e empresas ALUMNI, seguindo-se um almoço no polo I. Seguiu-se a inauguração da exposição "UBI|ALUMNI - Onde estás? Onde estiveste? / Quem somos? Quem fomos?", na Galeria do Museu de Lanifícios – Núcleo da Real Fábrica de Panos e uma palestra no Anfiteatro 2.12 do Polo I, intitulada "Para Lá dos Teus Limites – Saúde e Longevidade", por Carlos Carreira (alumni 1974/75). O sarau cultural, com as atuações da Orquestra de Câmara do Conservatório Regional de Musica da Covilhã, da C’a Tuna aos Saltos – Tuna Médica Feminina da Universidade da Beira interior e da Tuna-MUs - Tuna Médica da Universidade da Beira Interior, antecedeu o lanche, com direito a bolo comemorativo, que encerrou o encontro. O reitor da UBI, que apoiou a iniciativa, lembrou que "a Universidade da Beira Interior tem vindo a ter muita atenção, tanto aos que ainda não entraram e que já estamos a cultivar nomeadamente com as nossas academias e as summer schools, mas também com os que daqui saíram, os antigos alunos". António Fidalgo destacou a importância de "manter o vínculo" entre instituição e antigos alunos. "Nota-se o amor que eles têm à instituição e, portanto, isso para nós é o cerne da vivência universitária, mantermos esta ligação que é uma ligação muito profunda à universidade que eles ajudaram a formar e que neste momento eles vêm e é uma outra dimensão, em quarenta anos a universidade cresceu e portanto é isso que nos alegra imenso", reforçou o reitor. Presente no encontro, o responsável pelo Gabinete Alumni reforça que "o principal capital desta universidade, ou de qualquer universidade, são os seus antigos alunos, porque é exatamente pela sua intervenção na sociedade e também evidentemente no conjunto de instituições públicas, privadas no sector empresarial que mostram e constituem-se como fonte de atração para futuros alunos". "Também para constituir redes de relacionamento que podem ser potenciadas de uma outra forma, nomeadamente com estas mesmas pessoas a encaminhar familiares e conhecidos porque essa formação de opinião positiva e de recomendação futura faz-se também através destes eventos", lembra João Leitão.
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