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"O meu apelo é que todas as Unidades de Investigação sediadas na UBI atinjam 'Muito Bom' ou 'Excelente'"
Rafael Mangana · quarta, 8 de fevereiro de 2017 · @@y8Xxv Está neste momento a decorrer o processo eleitoral dos Coordenadores Científicos das Unidades de Investigação da UBI. Em declarações ao Urbi et Orbi, o Vice-reitor para a Investigação, Paulo Moniz, sublinha a importância desta área no contexto do Ensino Superior e apela à cultura de excelência nas Unidades de Investigação, fundamental para o financiamento da própria Universidade. |
Tomada de posse dos Coordenadores Científicos da UBI é a 28 de fevereiro |
21983 visitas No próximo dia 28 de fevereiro são conhecidos os novos Coordenadores Científicos das Unidades de Investigação sediadas na UBI, processo que está neste momento na fase de apresentação de candidaturas até ao dia 13. A campanha eleitoral decorre de 14 a 22, com a eleição dos Coordenadores Científicos a ter lugar no dia 23 (ou 24, no caso de necessidade de haver uma segunda volta). Os responsáveis máximos por essas oito Unidades de Investigação tomam posse no dia 28 deste mês de fevereiro, para os próximos dois anos. Vão, então, ser conhecidos os Coordenadores Científicos do CICS (Centro de Investigação em Ciências da Saúde), do C-MAST (Centro de Ciências e Tecnologias da Engenharia Mecânica e Aeroespacial) - ambos com a classificação de "Muito Bom" -, do FinEnTech - Materiais Fibrosos e Tecnologias Ambientais, do LabCom.IFP – Comunicação, Filosofia e Humanidades, do CISE (Centro de Investigação em Sistemas Electromecatrónicos), do CMA (Centro de Matemática e Aplicações), do NECE (Núcleo de Estudos em Ciências Empresariais) e do CMADE (Centro de Materiais e Tecnologias da Construção), estes seis com a classificação de "Bom". De referir que, no caso das Unidades de Investigação que obtiveram a classificação de "Bom", tratou-se de um "Bom" tão elevado, que lhes foi dotado no orçamento um fundo de reestruturação especial, algo que não aconteceu em muitas das Unidades de Investigação que obtiveram igual classificação a nível nacional. "A importância destas eleições é, desde logo, pelo aspeto regular, canónico de uma regularidade eleitoral que tem que se cumprir. Há mandatos que foram executados e estão a chegar ao seu final, é normal em democracia que se apresentem novamente os mesmos, se quiserem, ou novos com uma alternatividade e alternância, portanto isso permite trazer gente nova", sublinha o Vice-reitor da UBI para a Área da Investigação. "Por outro lado, a FCT irá - não sabemos ainda quando - promover uma avaliação às Unidades de Investigação. Se assim for, durante o ano de 2017 as Unidades de Investigação têm que fazer um registo de quem lá está, o que é que têm feito, o que é que querem fazer e serão avaliadas em 2018. É neste sentido que estas eleições também vão permitir que as pessoas pensem qual é o caminho que querem dar às Unidades de Investigação. Portanto, o meu apelo é que as Unidades de Investigação sediadas na UBI atinjam a classificação de 'Muito Bom' ou 'Excelente'", refere Paulo Moniz. "Há três ou quatro anos ficámos com algumas muito próximo e agora é fundamental para os programas de financiamento que virão decorrentes da renegociação do FP9, que tem a ver com os dinheiros do H2020 e com o Plano Juncker, vão porventura estabelecer que só quem tiver "Muito Bom" ou "Excelente" irá poder concorrer nas candidaturas desses programas, e quem não tiver recebe um fundo base ou um apoio. A importância é, portanto, dupla: é a regularidade democrática e a avaliação que vai ser feita", lembra o responsável. Paulo Moniz recorda ainda o resultado recentemente obtido pela UBI no ranking promovido pela prestigiada revista britânica Times Higher Education (THE-WUR), que colocou a instituição entre as 1000 melhores do mundo, e reforça a importância da investigação. "A UBI tem estado presente nos rankings, em breve vão sair os resultados do multi-rank, vamos submeter os dados da instituição, esperamos pelo menos manter ou melhorar e a investigação é uma parcela fundamental", destaca. "Tal como a investigação é algo reconhecido para a carreira profissional, na avaliação do desempenho docente e depois, não menos importante, virá verba da avaliação das Unidades de Investigação para permitir apoiar a investigação e apoiar o ensino noutras despesas correntes. E apoiando o ensino, o que eu gostaria muito que era que a investigação na UBI fosse um dos pilares das escolas doutorais, que são uma necessidade de competitividade", reforça o Vice-reitor. "É fundamental irmos buscar dinheiro através desta avaliação, ter 'Muito Bom' ou 'Excelente' significará mais dinheiro, e isto são verbas próprias, é uma alavanca para passos futuros e referencia a instituição no panorama da rede de IES em Portugal", alerta Paulo Moniz. "Juntanto ao apelo aqui deixado, apelo a que a UBI também se reforce com uma ferramenta bibliométrica competitiva, tal como atletas ou automóveis de alta competição fazem para passarem de uma posição à posição acima. Ora, se a UBI quer subir para o nível das 500 melhores no THE-WUR, tem de se dotar de uma estratégia bibliométrica credível", remata o Vice-reitor para a Investigação.
(Notícia editada às 15h00 do dia 08-02-2017) |
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