Preconceito e tabu são palavras muito usadas sempre que se fala em igualdade de género. Nesta ação da Coolabora, o tema foi introduzido através de vários jogos didáticos, ministrados por Isabel Neves, psicóloga clínica. Cada participante atribuía uma caraterística ao sexo feminino e masculino traçando um perfil geral de cada um. A análise das características apontou que as mulheres são frágeis, sensíveis e organizadas, enquanto os homens são controladores, ciumentos e desorganizados.

Homens e mulheres dividem-se para desempenhar papéis na mesma sociedade, mas é a diferença que se pretende diminuir ao mostrar que tanto o sexo feminino como o masculino possuem igual capacidade para cumprir as mesmas funções.

A igualdade de género não foi o único tema a ser discutido: o conceito LGBT também deu muito que falar. Este conceito reúne gays, lésbicas,  bissexuais, travestis, transexuais e transgénero. A sigla além de se referir a todos os que diferem da orientação heterossexual é também um movimento que luta pelos direitos desses grupos sociais, contra a discriminação, o preconceito e a homofobia.

“O movimento LGBT tem sido alvo de muito preconceito, devido a algumas extravagâncias, especialmente a parada gay”, esclareceu João Pereira, da Comissão para a Cidadania e Igualdade de género.  Os LGBT causam ainda, uma grande estranheza, especialmente para os setores mais conservadores da sociedade ligados a valores tradicionais como a família e a religião. Ainda assim, este movimento tem ganho muito espaço e conseguido algumas conquistas significativas.

A formação da Coolabora, que decorreu no dia 11 de janeiro e tinha como objetivo sensibilizar os participantes para a luta pela igualdade de direitos, cumpriu os objetivos, concluíram os técnicos Isabel Neves e João Pereira da CIG.