Jornal Online da UBI, da Região e do RestoDirectora: Anabela Gradim |
"Os alunos da UBI devem ter sempre orgulho na universidade que os formou"
Rafael Mangana · quarta, 11 de janeiro de 2017 · @@y8Xxv Oriundo de um meio pequeno, cedo se identificou com a pacatez da Covilhã e, ao mesmo tempo, com o espírito académico proporcionado pela UBI. Atualmente a trabalhar no Porto, Miguel Cordeiro não esquece a instituição que o formou e garante que, pelo menos no que respeita a Engenharia Informática, a UBI está bem representada no mercado de trabalho. |
Miguel Cordeiro |
21983 visitas Urbi et Orbi: Como surgiu a ideia de estudar na UBI? Miguel Cordeiro: O primeiro motivo para escolher a UBI foi pela cidade pacata e pouco atribulada que é a Covilhã. Não queria ir para uma grande cidade, uma vez que não gostava de cidades muito confusas e também porque vinha de um meio pequeno e sossegado. Por outro lado, na altura andei a informar-me sobre a UBI e vi que tinha o curso que eu queria tirar, Engenharia Informática. Então vi com bons olhos a possibilidade de poder entrar na UBI.
U@O: E valeu a pena a escolha? MC: Sem dúvida. Estive na UBI sete anos e posso dizer que todos valeram a pena. Na altura em que entrei não conhecia muita gente, apenas duas ou três pessoas que vinham da mesma zona que eu. Nos primeiros dias tive logo contacto com a praxe, que facilitou a minha integração na Universidade e na cidade. Passado uma semana já me sentia em casa. Gostei da maneira como fui recebido pelas pessoas e da cidade bonita inserida na encosta da Serra da Estrela. Relativamente ao curso, foi uma boa escolha porque dá uma formação muito abrangente, permitindo adquirir conhecimentos necessários para depois o aluno seguir uma área específica. Engenharia Informática da UBI tem vindo a ganhar nome no mundo empresarial, o que me ajudou também a conseguir encontrar emprego mais rapidamente. Durante o curso, tive a oportunidade de integrar o laboratório de investigação SEGAL onde mais tarde realizei a minha tese de mestrado. O SEGAL permitiu-me desenvolver algumas competências como trabalhar em equipa, resolver problemas, sair da minha zona de conforto e ser multi-tasking. Outro aspeto que me marcou e muito a minha passagem pela UBI foi ter passado pela Tuna Orquestra Académica Já b'UBI & Tokuskopus, a qual tive a oportunidade de poder presidir. A tuna permitiu-me crescer como pessoa e aprender muitas coisas que trago comigo para a vida. Ali fiz amigos que ainda hoje são como família.
U@O: Ainda relativamente a Engenharia Informática, sente que o curso na UBI já marca a diferença no mercado, apesar de se tratar de uma universidade mais pequena? MC: Sim. Hoje os alunos formados na UBI são vistos pelos empregadores como tendo boas competências e sendo bons trabalhadores que têm deixado uma marca positiva no mercado de trabalho. Somos nós, que estamos no mercado de trabalho, que temos que mostrar o nosso valor de modo a levar o nome da UBI a bom porto e torná-la mais conhecia para os que ainda não a conhecem.
U@O: Como tem sido o seu percurso profissional desde que saiu da UBI? MC: Enquanto aguardava a defesa da minha tese de mestrado comecei logo a enviar currículos, e cerca de uma semana depois arranjei emprego. Fui trabalhar para a ITsector, que é uma empresa de desenvolvimento de software sediada no Porto e com principal foco na área da banca, com projetos para vários países. Trabalho nesta empresa há quase três anos, sendo atualmente consultor de sistemas de informação. Neste período tenho tido contacto com várias tecnologias, que me permitiram ganhar novas competências e evoluir enquanto profissional. Sinto que o meu trabalho é valorizado e, para já, as minhas espectativas para o futuro passam por continuar a evoluir nesta empresa.
U@O: Nesse sentido, o que é que acha que nesta área é essencial para um profissional ter sucesso? MC: Para mim, o mais importante de tudo é ter interesse em saber o porquê de as coisas funcionarem de uma certa maneira e não nos limitarmos a fazer as coisas só porque alguém fez assim um dia. Por outro lado, mostrar disponibilidade para aprender mais e ter consciência de que nunca sabemos tudo, saber comunicar e trabalhar em equipa, adaptar-se rapidamente a novas situações e ter disponibilidade para novos desafios.
U@O: Que conselhos pode deixar a um atual aluno de Engenharia Informática da UBI? MC: Acho que para além do curso, devem aproveitar os laboratórios de investigação presentes no nosso departamento, que lhes darão acesso a desenvolver certas capacidades, pessoais e profissionais, que poderão ser úteis no mercado de trabalho, ajudando também a enriquecer o currículo para o futuro. Devem ter sempre orgulho na universidade que os formou e aproveitar bem a vida académica e o espirito académico que existe na Covilhã. É uma fase única na vida que deve ser bem aproveitada para mais tarde ser recordada.
Perfil: Nome: Miguel Cordeiro Naturalidade: Peredo, Macedo de Cavaleiros Curso: Engenharia Informática Ano de Entrada na UBI: 2007 Livro preferido: "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez Filme preferido: "O discurso do rei" Hobbies: Ouvir musica, ver filmes/séries, passear/viajar, cozinhar |
GeoURBI:
|