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Filmes de antigos alunos da UBI distinguidos
Carla Sousa · quarta, 28 de dezembro de 2016 · @@y8Xxv Os filmes “Moving Like Waves”, realizado por Mariana Rodrigues, e “Intromissão”, produzido por Miguel Pinto e Francisco Morais, alcançaram o terceiro lugar na categoria de “Experimental” e “Ficção” do Prémio Sophia Estudante. O galardão foi atribuído pela Academia Portuguesa de Cinema, no passado dia 7 de dezembro, no Centro Cultural de Belém. |
Cerimónia de entrega dos prémios |
21991 visitas Naquele que é considerado o mais importante prémio atribuído aos estudantes de Cinema a nível nacional, os discentes da UBI estiveram em destaque com dois filmes. “Moving Like Waves” é o resultado do Projeto Final de Licenciatura de Mariana Rodrigues. Já o filme “Intromissão” foi realizado no âmbito da unidade curricular de Cinema II, por Miguel Pinto e Francisco Morais. Mariana Rodrigues não esconde a satisfação por o seu filme ter arrecadado o terceiro prémio, na categoria de “Experimental”. “Sinto-me muito honrada por o meu projeto ter sido selecionado para a competição, que por si já é uma vitória, uma vez que estamos a falar de um concurso organizado pela Academia Portuguesa de Cinema. O terceiro lugar é gratificante para mim e para quem sempre acreditou neste projeto”, confessa. “Moving Like Waves” trata-se de uma videodança, cujo principal valor a transmitir é “a necessidade de criação de arte como forma de atingir um ponto de equilíbrio, beleza e elucidação”, explica. A premiada que se diz apaixonada pela dança acabou mesmo por aproveitar as potencialidades que existem na Covilhã nesta área. De acordo com a ubiana, o facto de ter abordado um género cinematográfico não muito explorado contribuiu para que o filme se destacasse dos restantes. “Sendo a videodança algo pouco explorado em Portugal, acho que o facto de eu ter “trazido” este projeto à vida contribuiu para a distinção no meio de muitas outras curtas-metragens”, assegura. A premiada salienta ainda que a principal aposta para o futuro passa por continuar a investir na formação prática e aprofundar conhecimentos na área dos estudos clássicos de Literatura e Filosofia. “Quero tentar aprender o máximo possível nas áreas de vertente técnica: cinematografia, som, produção, assim como dedicar-me aos estudos clássicos de literatura e filosofia, explorar a vida e todos os tipos de arte e conhecimento”, garante. Por sua vez, outro dos premiados, Miguel Pinto, assume que este terceiro prémio, na categoria de “Ficção”, é mais um incentivo para dar continuidade ao trabalho que tem vindo a desenvolver no mundo da sétima arte. “Quando há uma boa apreciação do público, uma nomeação, um prémio é sempre um incentivo a continuar. Sinto-me extremamente satisfeito pelo meu filme ter sido visto por vários membros do júri e apreciado pela plateia”, revela. Miguel Pinto considera que a realização deste filme foi um desafio, já que a história se desenrola num só local e gira em torno de uma só personagem. “O filme é sobre um homem que recebe um telefonema estranho, que vai virar a sua vida inteira de “pernas para o ar”. É um filme que se passa no mesmo sítio, que é na secretária de trabalho do protagonista, e desse ponto de vista foi um exercício interessante tentar contar uma história estimulante e que cative o espectador”, admite. Segundo o jovem realizador, os conhecimentos adquiridos na UBI foram um importante contributo para o alcançar deste feito. “Se a UBI não impusesse regras e projetos que têm de ser feitos e filmados ,provavelmente, eu e o Francisco Morais não teríamos feito um filme. O curso de Cinema na UBI estimula e obriga-nos a fazer filmes e a aprender e isso é muito importante”, frisa. Depois de “Intromissão”, Miguel Pinto já produziu mais dois filmes, de entre os quais aquele que será o seu projeto final de Licenciatura. O antigo estudante da UBI pondera “levar” este último “a festivais e mostrá-lo às pessoas”, refere. Já em 2014, os estudantes de Cinema da UBI conquistaram um segundo e terceiro prémios, com o filme de animação “Em vez de mimos, semeava ovos nas costas”, de Laura Vilares, e com o documentário “Da meia noite pro dia”, de Vanessa Duarte. |
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