O colóquio “Os Futuros Profissionais de Saúde e a Deficiência Intelectual” realizou-se no dia de 5 de dezembro no Anfiteatro Amarelo da Faculdade de Ciências da Saúde. Os Núcleos de Medicina (MedUBI), Psicologia (PsicUBI) e Ciências Farmacêuticas (UBIPharm) trabalharam em parceria com a APPACDM para a concretização desta conferência.

Daniela Franco, Catarina Agostinho e Carina Correia, foram as oradoras convidadas, sendo todas ex-alunas da UBI e com ligação à Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental.

“Independentemente daquilo que faço, seja como médica interna ou pediatra, o importante é gostar das pessoas, é gostar deles”, referiu Daniela Franco, médica da Associação, ao mostrar imagens de alguns membros da APPACDM. A apresentação da primeira oradora baseou-se na relação que mantém com a instituição desde os seus tempos de estudante.

A segunda intervenção foi de Catarina Agostinho, médica psiquiatra, que abordou o seu percurso e a sua experiência profissional. O objetivo foi mostrar aos futuros profissionais de saúde qual a melhor forma de agir perante deficientes intelectuais, tendo em conta não só as suas dificuldades como das próprias famílias.

Carina Correia, médica de psicologia clínica e diretora pedagógica, encontrou na APPACDM a sua primeira experiência de trabalho enquanto profissional na área da Psicologia. Esta conferencista centrou-se na realidade dos portadores de deficiência em Portugal, considerando que os serviços têm de ser mais flexíveis, uma vez que “o tratamento não pode ser igual, porque as pessoas não são iguais”.

O evento teve como moderador António Marques, presidente da Direção da Instituição, que considera  a disponibilidade das pessoas para conhecer os doentes mentais um fator crucial para melhorar a sua vida.

O colóquio, que se destinou principalmente aos estudantes das diferentes licenciaturas na área da saúde da Universidade da Beira Interior, finalizou com um espaço aberto a debate a todos os participantes.