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Engenheiros põem as mãos na massa
João Botão dos Santos e João Francisco Reis · quarta, 7 de dezembro de 2016 · @@y8Xxv Três categorias, três prémios. Arregaçaram-se as mangas e as portentosas pontes de esparguete mostraram todo o seu calibre e resistência no concurso Humberto Santos- Pontes de Esparguete. |
As pontes de esparguete foram testadas uma a uma ao longo da tarde |
21978 visitas Mira apontada, pistolas a postos, esparguete em punho: começa assim concurso de Pontes de Esparguete. O auditório 8.1 da Faculdade de Engenharia encheu-se de amantes de esparguete, não do prato de cozinha, mas das pontes feitas com o produto culinário. Eram três categorias a concurso -Resistência, Estética e a novidade desta edição, Torre - numa competição que já decorre há 15 anos consecutivos sendo organizada pelo Departamento de Engenharia Eletromecânica e o Núcleo do curso. A expetativa era grande pois pairava no ar a hipótese de se bater o record na categoria de resistência. Apesar das expetativas, os valores deste ano ficaram um pouco aquém já que 73,87 quilos foi quanto aguentou a ponte de esparguete produzida por José Cardoso, velho conhecido nestas andanças, sendo que o aluno de Mestrado de Engenharia Aeronáutica já era o vencedor em título. A fechar o pódio ficaram Samuel Almeida, com uma estrutura que aguentou 64,56 quilos, e Diogo Marto com a sua ponte que resistiu a 48,21 quilos. O record do concurso de Marco Canário foi alcançado em 2014. A concurso estiveram 38 pontes elegíveis para as categorias de Resistência e Estética, curiosamente o mesmo número de estruturas do último ano. Pedro Gaspar, professor do departamento de Eletromecânica, depositava esperanças em três pontes que considerava terem possibilidades de bater o record de 167 quilos suportadas. “Temos ali três pontes muito bem executadas, sem dúvida”, afiançou orgulhosamente. O docente destacou ainda a importância da execução do projeto de cada ponte. Cinco equipas, três elementos, duas horas. A categoria Torres de Esparguete foi a grande novidade da edição do concurso deste ano. Enquanto as pontes tentavam resistir ao máximo de carga necessária dentro do auditório, estas cinco equipas tinham à disposição vários pacotes de esparguete e duas pistolas de cola. O objetivo era construir a torre mais alta e que garantisse estabilidade. A esta categoria concorreram cinco equipas, das quais saíram vencedores os jovens Martim Aguiar e Luís Aguiar, já licenciados em Engenharia Eletromecânica, e Daniel Cardoso, ainda no terceiro ano do mesmo curso. Os jovens, que compunham a equipa “António”, alcançaram os 4,22 metros de altura, já as equipas “Glue leaders” e “Three Builders” alcançaram os 2,98 metros respetivamente, completando o pódio. Juntar o design à execução do projeto era o mote da outra categoria a concurso, estética, que premiava as torres com melhor arquitetura. Todas as pontes inscritas para a categoria de resistência estavam automaticamente inscritas para a categoria que procurava a estrutura com melhor design/estética. O vencedor acabou por ser um jovem licenciado em Design Industrial, Bruno Lopes, que arrecadou o prémio de 80 euros. A completar o pódio ficaram Diogo Marto que conquistou 60 euros e Hélder Martins que dividiu o terceiro posto com um grupo de jovens da Escola Secundária de Gouveia que participaram na Academia Júnior de Ciências da Universidade da Beira Interior e ambos arrecadaram 40 euros. Não se bateu o record, mas os futuros engenheiros tiveram oportunidade de colocar em prática os ensinamentos recebidos e colocar literalmente as mãos na massa, neste que é um dos concurso mais conhecidos e reconhecidos da UBI. |
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