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UBI acolheu Jornadas Koha 2016
Rafael Mangana · quarta, 30 de novembro de 2016 · @@y8Xxv Decorreu na segunda-feira, 28 de novembro, na Faculdade de Engenharia da Universidade da Beira Interior (UBI), as Jornadas Koha. Subordinadas ao tema “Koha. Uma Comunidade a Crescer”, as jornadas contaram com a organização conjunta dos Serviços Informáticos e da Biblioteca da UBI, tendo sido as primeiras sobre este programa open source de gestão documental a serem organizadas por uma instituição de Ensino Superior em Portugal. |
As jornadas decorreram no anfiteatro 8.1 da Faculdade de Engenharia da UBI |
21977 visitas A ideia orientadora do evento foi aprofundar o Koha nas suas potencialidades e trocar experiências de implementações, no que se refere a aspetos positivos e a dificuldades encontradas nesse processo. Estiveram presentes cerca de 70 participantes da UBI e de fora da instituição, estando ainda presentes entidades como a empresa Keep Solutions, a Universidade de Aveiro, a Universidade de Coimbra, o Instituto Politécnico de Viseu, a Rede de Bibliotecas Escolares (RBE), e um Consultor da Direção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB). Entre outras instituições participantes e representadas, estiveram ainda a Universidade Católica Portuguesa, o Instituto Politécnico de Castelo Branco, a Universidade de Lisboa, o Grupo de Trabalho para as Bibliotecas da CIMBSE (Rede Intermunicipal de Bibliotecas Beiras e Serra da Estrela – RIBBSE), além de muitas outras Bibliotecas Municipais da região (Covilhã, Fundão, Trancoso, Seia, Guarda) e outras pessoas a título individual. “Tivemos realmente aqui pessoas de várias instituições com experiências diferentes. Era um bocado essa a nossa ideia e acho que foi um dia muito positivo para todos. Isto está a dar-nos inclusivamente coragem de pensarmos em repetir iniciativas como esta”, sublinhou o diretor da Biblioteca da UBI. José Rosa expressou o desejo de “uma comunidade grande, forte de utilizadores deste software, dado que é um software open source, e o suporte que os utilizadores dão uns aos outros acaba por ser muito importante, portanto acho que foi um evento a repetir”, garantiu. De resto, o também docente do departamento de Comunicação e Artes da UBI lembrou que a Biblioteca já está a funcionar com o Koha, reconhecendo que “há muito trabalho na biblioteca principalmente retrospetivo por exemplo no âmbito de publicações periódicas, há muitas doações que esperam ser integradas no catálogo, é portanto necessário estabilizarmos esta versão e de seguida introduzirmos novas funcionalidades que verificámos que estão a sair”. Paulo Gomes, diretor dos Serviços de Informática da UBI, sublinhou também que “as jornadas foram muito produtivas, porque houve uma troca de conhecimentos e realidades de instituições do Ensino Superior que são problemas comuns com os quais nos deparamos e conseguimos ver de que forma os podemos resolver e melhorar”. De referir que a palavra Koha, que dá nome ao programa, é originária da Nova Zelândia, onde o programa surgiu e foi implementado pela primeira vez, no ano 2000. Na língua dos Maori, indígenas da Polinésia, Koha significa literalmente uma dádiva, um presente, uma oferta, um dom. Exprime os laços de reciprocidade e hospitalidade que ligam e se estabelecem entre quem dá e quem recebe. |
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