De entre os mais de 50 projetos apresentados a concurso, o “Forgotten Shaft” foi considerado um dos dez melhores, e por isso foi selecionado para estar na Lisboa Games Week, onde foi apresentado a um júri especializado e à comunidade em geral.

Um dos membros da Team Elaris, confessa ao Urbi et Orbi que esta classificação no concurso e a experiência de marcar presença na grande convenção portuguesa de videojogos, tecnologia e entretenimento são aspetos positivos.“É muito gratificante vermos o nosso trabalho reconhecido por uma grande empresa. Durante o evento foi fantástico ver as pessoas a divertirem-se com algo que nós criámos, acho que não há nada que pague aquilo que se sente”, assume Bruno Lima.  

Foram várias as pessoas que passaram pelo espaço destinado à exibição do “Forgotten Shaft” e que tiveram a possibilidade de experimentar o jogo e de votar naquele que mais correspondia às suas preferências. Uma votação, que de acordo com o aluno da UBI, também será tida em conta pelo júri na hora da decisão final. “O júri vai escolher aquele que tem maior interesse em financiar, mas obviamente que também vai ter em consideração a votação das pessoas, já que são os potenciais compradores do produto”, conta.  

Em três meses os discentes da UBI construíram, no âmbito do projeto de Mestrado, o protótipo do jogo, sendo que o seu aprimoramento é já uma ideia que está na mente dos criadores. “Na Lisboa Games Week, recebemos feedback para melhorar o projeto, adquirimos experiência e trocámos ideias com outros desenvolvedores, o que também nos levou a pensar em torná-lo, lá mais para a frente, algo mais sólido e a apresentá-lo noutros locais”, adianta.

O “Forgotten Shaft” é um projeto de realidade virtual, no qual o utilizador, através de uns óculos especiais, pode explorar, de uma forma mais realista, o ambiente marinho em que se desenrola o jogo. A criação dos ubianos retrata a história de um explorador que procura pistas para encontrar os progenitores, que estão desaparecidos.  

O projeto que for considerado o Melhor Jogo de 2016 em Portugal, recebe apoio económico, por parte da PlayStation Iberia, para o desenvolvimento e publicação do videojogo: um valor de 10.000 euros, publicação na PlayStationNetwork para a PS4, kit de desenvolvimento, campanha de promoção e marketing em canais Playstation, no valor de 50.000 e espaço físico em Lisboa para trabalhar no projeto durante 10 meses. A par do prémio de Melhor Jogo de 2016, existem outras categorias secundárias, tais como “Jogo Mais Inovador”, “Melhor Arte”, “Melhor Utilização das Plataformas Playstation”, “Melhor Jogo Infantil” e ainda o prémio “Imprensa”.