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"Não existe uma fórmula secreta para o sucesso"
Rafael Mangana · quarta, 23 de novembro de 2016 · @@y8Xxv Oriundo do Porto, a Covilhã foi a sua casa e a UBI a universidade que o ajudou a formar-se, em Design Multimédia e também como homem. Márcio Pinto entrou na UBI em 2005 e desde que terminou a sua formação, tem vindo sempre a trabalhar como designer multimédia, facto que atribui à força de vontade, que considera essencial num mercado em constante mutação. |
Márcio Pinto |
22017 visitas Urbi et Orbi: Porquê Design Multimédia e porquê na UBI? Márcio Pinto: Multimédia sempre foi uma área que me interessou bastante. Tanto pela diversidade nas opções que oferecia a nível profissional, como pela parte criativa, que sempre tive desde novo. O facto de ser na UBI, tornou-se um feliz acidente de percurso. A primeira opção seria na Universidade de Aveiro, mas não entrei por meia décima. E ainda bem.
U@O: Ainda bem, porquê? O que recorda dos tempos da UBI? MP: Desde logo, o ano de caloiro foi sem dúvida um grande ano, onde fui bem recebido numa cidade nova, mas diferente daquela onde cresci. Um meio mais pequeno, mas nem por isso mais calmo. Fiz amigos para a vida. Trouxe comigo muita experiência, conhecimento e amizades.
U@O: O facto da Covilhã ser uma cidade pequena pode ser uma vantagem em termos de adaptação para quem entra de novo? MP: Para quem vem de um cidade maior, como Porto ou Lisboa, definitivamente é mais fácil. É uma cidade bem tranquila, mas com muita animação. Toda a gente se conhece, o que torna as coisas mais fáceis para quem vem de fora. A adaptação é rápida.
U@O: E a nível académico, o curso correspondeu às expectativas? MP: De uma forma geral, sim. Isto porque Design Multimédia é um curso bastante abrangente, como referi anteriormente. Dão-nos as bases para depois escolhermos o caminho no qual nos queremos especializar. Apesar de ter entrado numa fase complexa e de reformulação, devido ao processo de Bolonha, penso que a formação foi bem sucedida. Aliás, se a UBI decidisse ter criado um doutoramento, na altura teria seguido por essa vertente (investigação), um pouco por culpa do meu projeto de curso. Talvez isso tenha influenciado o meu primeiro "emprego" na área, que foi uma bolsa de investigação, ironicamente, na Universidade de Aveiro.
U@O: O que se seguiu? MP: No tempo em que estive na Universidade de Aveiro, consegui perceber que queria seguir o mundo do mercado de trabalho e não investigação. Terminada essa experiência, ingressei no grupo Leya, como designer multimédia, onde lidei de perto com a área da educação. Fui depois freelancer e passei por várias agências de comunicação, e hoje em dia estou numa empresa de desenvolvimento de software, a NKA, situada em Braga.
U@O: Tem trabalhado sempre na área de formação. O que considera ter sido determinante para o seu percurso de sucesso? MP: Acima de tudo, força de vontade, porque nem tudo corre sempre bem. Houve uma altura em que estive desempregado, como acontece, infelizmente, com muitos jovens. Tanto no final do curso, como a meio do percurso, houve alturas menos boas. E, por vezes, temos a tentação de ir pelo caminho que nos garanta, facilmente, um meio de subsistência rápido, desviando-nos da nossa área. E quando isso acontece, torna-se complicado regressar, pois é um mercado exigente e em constante evolução.
U@O: Nesse sentido, que conselhos deixaria a um aluno que esteja neste momento a tirar Design Multimédia na UBI? MP: Em primeiro lugar, definir uma área dentro do curso que achem ser a melhor para eles, quer a nível de realização profissional, quer a nível de empregabilidade. Isto é o ideal. Mas é um percurso que toda a gente tem que fazer de forma individual. Não existe uma fórmula secreta para o sucesso. Mas ter força de vontade e não desistir perante os obstáculos que nos vão aparecendo, já é um bom começo.
Perfil: Nome: Márcio Pinto Naturalidade: Porto Curso: Design Multimédia Ano de Entrada na UBI: 2005 Livro preferido: “Anjos e Demónios”, de Dan Brown Filme preferido: “GoodBye Lenin!” Hobbies: Música e Futebol |
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