Jornal Online da UBI, da Região e do RestoDirectora: Anabela Gradim |
Realidade Portuguesa
Diana Serra Garcia e Rita Liberato · quarta, 23 de novembro de 2016 · Continuado Portugal teve ao longo das últimas décadas, mesmo antes de entrar na União Europeia, planos para a fomentação e desenvolvimento das regiões. Sendo este o tema que o docente da UBI, António Fernandes de Matos abordou, dando uma explicação sobre o desenvolvimento das regiões em Portugal e como os seus problemas foram abordados pelo governo. |
21976 visitas Entre os anos de 1959 e 1964 existiu um Plano de Fomento que tinha como objetivos, a aceleração do ritmo do incremento do produto nacional, melhoria do nível de vida e melhoria da balança metropolitana de pagamentos. A política regional aplicada para se conseguir atingir estas metas foram: a criação de um plano de investimento em certas regiões até aqui descuidadas como por exemplo o Interior do país e um plano para se desenvolver a área urbanística da cidade de Lisboa. Apareceu durante os anos de 1965 e 1967 um Plano Intercalar de Fomento com o objetivo de acelerar o ritmo de incremento do produto nacional, um ideia que já vinha do plano anterior e a repartição mais equilibradas dos rendimentos formados, o que levaria ao melhoramento da vida dos portugueses, esta política não conseguiu corrigir o problema das assimetrias regionais. O novo plano que apareceu entre os anos de 1968 e 1973 veio acrescentar aos anteriores a ideia de um equilíbrio de mercado, a aposta na especialização da agricultura, a descentralização da indústria, tentando arranjar forma de criar empregabilidade para além dos grandes meios e um equilíbrio da rede urbana. Por último o plano posto em prática entre os anos de 1974 e 1979 foi um plano quase como um resumo dos anteriores onde os objetivos se mantinham os mesmos, concentrando sempre as maiores preocupações em reduzir as assimetrias internas, procurar aumentar a empregabilidade para que como consequência houvesse desenvolvimento das regiões. A partir de 1986 Portugal entre na atual União Europeia e vê-se obrigada a cumprir os objetivos impostos por esta, estando assim ao abrigo dos planos da mesma. Como exemplo temos a PAC (Política Agrícola Comum). Não quer dizer isto que os problemas regionais acabaram, mas as soluções vêm agora de um órgão que é comum a muitos países e por isso mesmo os problemas de Portugal, são os da Europa e vice-versa. |
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