Jornal Online da UBI, da Região e do RestoDirectora: Anabela Gradim |
Realidade Brasileira
Diana Serra Garcia e Rita Liberato · quarta, 23 de novembro de 2016 · Continuado Luís Cláudio Krajevski, debateu na conferência: Política de Desenvolvimento Regional - do Brasil à Europa o tema sobre a realidade brasileira e as políticas de desenvolvimento regional que lhes estão adjacentes. |
21946 visitas Atualmente o Brasil ocupa o 9º lugar na Economia Mundial. São Paulo é a cidade que possui mais riqueza no país, mas que também apresenta um grande cenário de pobreza. A sociedade brasileira apesar de sentir que o país está em desenvolvimento, é um desenvolvimento lento em que as mudanças são pouco visíveis. A gigantesca dimensão do país, que alberga 206.704.176 milhões de habitantes, não ajuda à situação económica e social deste. Um país que desde sempre foi reconhecido pelo seu café, o açúcar e pela extração de minérios, tem necessidade da constituição de um mercado nacional, de modo a acabar com as desigualdades entre estados e a potencializar o que tem de mais precioso. Em 2003, quando Lula da Silva (IMAGEM) se torna Presidente do Brasil, toma a iniciativa de construir uma Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), que tem como principais objetivos chegar a todos as regiões do brasil, desenvolver endogenamente o país e usar a diversidade regional como uma qualidade. Mas como todas as políticas, há entraves, e neste caso sobressaíram problemas como, o financiamento limitado, ações descontinuadas e, ausência da integração desta política com os restantes programas em curso, nos estados federais e estaduais. Esta primeira política teve o seu fim em 2010, quando se realiza a I Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional. Na Conferência foi discutida a necessidade de se reorganizar a PNDR, ou até mesmo de se fazer uma nova. Outros assuntos também foram abordados tais como a necessidade da sociedade participar na construção desta e, tornar o sentimento de solidariedade entre estados como um princípio importante. A nova política de desenvolvimento regional emerge com o lema “Fortalecer a coesão social, económica, política e territorial do Brasil”. Os objetivos modificaram-se um pouco, e agora pretendia-se enaltecer a competitividade das regiões menos desenvolvidas, e mostrar aquilo que cada um tinha para dar ao mundo, e potencializá-las. Também se pretendia com a política gerar mais emprego e tentar estabilizar as ações que se tomavam, pois quando muda o governo, todas as políticas mudam, não há relações de continuidade tornando-se assim um fator bastante negativo. O cenário brasileiro não é bom e cada vez se torna pior, devido à ausência de mais políticas, nomeadamente uma a nível nacional, onde se pense em desenvolver o país que tem um défice elevado de infraestruturas de mobilidade, onde as regiões rurais são cada vez menos desenvolvidas e menos dinâmicas. Os cortes financeiros são cada vez maiores e desta forma não se conseguem encontrar soluções para tornar o Brasil num país mais desenvolvimento, com menos assimetrias regionais, e com menos pobreza. |
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