Jornal Online da UBI, da Região e do RestoDirectora: Anabela Gradim |
Entrevista com Zé Mágico
Francisco Nascimento e Mafalda Fino Tavares · quarta, 2 de novembro de 2016 · Continuado O momento alto da tarde, na celebração do segundo aniversário do Centro de Ativ’Idades da Covilhã, ficou marcado pelo espetáculo de Zé Mágico. |
Pessoal do centro com Zé Mágico (foto: Covilhã Município) |
22003 visitas 1- Pergunta: Como classifica a interação do público no seu espetáculo? Resposta: Foi muito boa! Foi fácil, principalmente porque já não era a primeira vez que cá tinha estado. Normalmente, à primeira vista, ficam com alguma desconfiança devido à minha idade, não percebendo bem o que cá venho fazer. Como já era a segunda vez, o público estava muito mais recetivo ao que eu trazia sendo mais fácil de os “agarrar”, mas para isso também contribui a minha atitude carismática. No último truque estavam todos entusiasmados e até reparei num senhor que se levantou da cadeira todo animado.
2- Pergunta: Relativamente a esse último truque, onde hipnotiza um dos elementos do público, pode-nos explicar no que consiste? Resposta: Aquilo é um pouco indução e falsa memória. É mais simples do que parece, toda a gente pensa que é “super complicado”, mas acaba por ter a ver com produção neurolinguística. Basicamente ocorre um bloqueio, em que dá para fazer pequenas brincadeiras como só conseguir contar quatro dedos de uma mão ou trocar o seu nome. Logicamente, não dá para colocar a pessoa a fazer o pino até porque isso traria uma incapacidade motora.
3- Pergunta: No truque, a pessoa está mesmo a dormir ou o que acontece? Resposta: Não está a dormir, está num estado de hipnose em que acredito que oiça no seu subconsciente aquilo que estamos a dizer mas, está de tal forma relaxado e incapacitado que fica numa condição em que parece que está a dormir até ao momento em que o volto a despertar.
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