Sandra Ferreira não quis faltar ao “Encontro do Arco da Velha". Aliás, costuma ser presença “assídua” neste convívio. “Gosto muito de participar neste encontro, venho cá todos os anos e faço-o especialmente para reviver aqueles momentos que me ficaram na memória e que guardo no coração”, confessa. Dos tempos de estudante admite que não esquece “o companheirismo, os colegas, os amigos, os amores que tive, os professores que sempre me acarinharam e que ainda hoje são simpáticos e sabem o nosso nome de cor, que é algo que não acontece em muitas universidades”.

Atualmente gerente de uma instituição de apoio domiciliário, em Lisboa, Sandra Ferreira ingressou na UBI no ano de 1992, e considera que desde essa altura a universidade sofreu várias modificações. “Existem muitas diferenças com a UBI do meu tempo. Nota-se que houve uma grande evolução, há mais cursos, existem mais alunos estrangeiros e há um esforço grande da universidade em se desenvolver e em participar nas coisas, o que acho muito positivo”, refere.

Tendo em conta que já não vinha à UBI há quatro anos, o antigo aluno de Engenharia Eletromecânica, José Ferreira, aproveitou também o sábado para fazer uma visita aos locais que frequentou durante o período em que esteve na Covilhã. “Fui visitar as residências académicas, e ao entrar lá - e agora que estou aqui na UBI - recordo-me dos bons tempos que aqui passei, lembrei-me, especialmente, do primeiro dia que aqui entrei e do último dia, quando saí já com o diploma na mão”, recorda.

Passados 21 anos do seu ingresso na UBI, este trabalhador por conta própria, no distrito de Aveiro, destaca a importância que este encontro possui para rever “velhos amigos” e até para se estabelecerem contactos profissionais. “A organização deste encontro é extremamente importante, pois podemos encontrar antigos colegas e amigos, com os quais por qualquer motivo se perdeu o contacto, conversar com eles, saber o seu estado profissional e até, quem sabe, promover intercâmbios profissionais”, salienta.

Presentes no encontro estiveram também o reitor da UBI, António Fidalgo, e os vice-reitores, João Canavilhas e Mário Raposo, também eles antigos ubianos. António Fidalgo aproveitou a iniciativa para expressar uma vontade: “Eu gostaria que o Conselho Geral tivesse mais antigos alunos, pois era bom que tivessem uma palavra mais importante a dizer na governação da universidade”. O responsável máximo da UBI deixou ainda uma mensagem e uma promessa aos antigos alunos: “Eu penso que os antigos alunos devem estar orgulhosos da universidade que ajudaram a criar. Agradeço-lhes de coração o que têm feito por esta universidade, que hoje é uma alegria para todos nós, é motivo de orgulho e contem comigo para fazer desta universidade a melhor universidade do mundo”.

O jantar convívio foi antecedido por uma sessão de autógrafos, protagonizada pelo escritor João Morgado, que também foi estudante na UBI.

AUBI com novos órgãos sociais

Este foi o último “Encontro do Arco da Velha” que Alexandra Gomes Lopes organizou enquanto presidente da direção dos órgãos sociais da AUBI, uma vez que no mesmo dia, 22 de outubro, teve lugar a assembleia geral que elegeu os novos corpos sociais da associação.

Ao Urbi et Orbi, assume que ficou satisfeita com a participação dos antigos alunos neste jantar convívio. “Posso dizer que este é um bom número de pessoas a participar, porque já em abril deste ano tínhamos feito um segundo encontro onde também tivemos alguma afluência. No convívio de hoje só estávamos à espera de 60 participantes porque as pessoas da Covilhã aderem pouco ao evento”.

Na assembleia geral, os sócios da AUBI nomearam, por unanimidade, os novos órgãos sociais. A única lista que se apresentou a sufrágio é encabeçada por Alexandre Soares, antigo aluno de Engenharia Têxtil, que já fazia parte da anterior equipa presidida por Alexandra Gomes Lopes.

Durante os próximos dois anos os destinos da AUBI vão, então, ser conduzidos por Alexandre Soares, que garante que encara este voto de confiança dos seus pares como um desafio. “Vão existir aqui mais responsabilidades, mas é sem dúvida um grande desafio. Queremos que a associação tenha relevância dentro do meio ubiano e espero que consigamos fazer um trabalho positivo em prol dos antigos ubianos e da casa que é a UBI”.

Os principais objetivos da recém-eleita direção passam por desenvolver um órgão não oficial da associação, um Colégio de Cursos, onde os antigos estudantes dos diferentes cursos promovam atividades, como workshops e seminários, destinadas aos atuais alunos e dar continuidade ao trabalho de registo dos antigos alunos, numa plataforma da rede social Facebook, com o intuito de tomar conhecimento da sua situação profissional e questionar sobre a possibilidade de receberem atuais alunos da UBI para estágio.

De resto, dos novos órgãos sociais fazem também parte Ana Margarida, como vice-presidente da direção, Alexandra Gomes Lopes, na função de presidente da Assembleia Geral, e Lino Torgal é o Presidente do Conselho Fiscal.