Jornal Online da UBI, da Região e do RestoDirectora: Anabela Gradim |
Sensibilizar a comunidade para a importância da visão
J. Machado dos Santos e Gabriela Monroy · quarta, 19 de outubro de 2016 · A organização do projeto VER+ culminou uma semana de promoção da saúde visual em idade escolar com um workshop para os encarregados de educação na Escola Básica Integrada de S. Domingos. |
Docentes da UBI são os oradores do evento |
22038 visitas No Dia Mundial da Visão, 13 de outubro, foi a vez dos pais serem chamados aos bancos da escola para um workshop que visou "Valorizar, Educar e Responsabilizar". Este evento, segundo Amélia Nunes, docente da Faculdade de Ciências e colaboradora do Centro de Investigação em Ciências da Saúde, é importante porque "a saúde visual não é algo muito valorizado na nossa população". A sessão foi organizada no âmbito do projeto VER+, uma parceria entre a Universidade da Beira Interior e o Agrupamento de Centros de Saúde da Cova da Beira, coordenada por Amélia Nunes. Francisco Ferreira, diretor do 1º Ciclo de Ciências da Visão na UBI e diretor do Centro Clínico e Experimental de Ciências da Visão, começou por introduzir o papel da Optometria e das Ciências da visão, tanto na UBI, como na região. Seguiu-se Pedro Monteiro, diretor do 2º ciclo de Ciências da Visão, que apresentou os principais problemas de saúde ocular, com foco nos mais comuns em crianças e adolescentes, destacando ainda uma lista de sinais e sintomas a vigiar. Eduardo Teixeira, vice-presidente da Academia Europeia de Optometria e Ótica, fechou o painel com ênfase no Dia Mundial da Visão, cujo lema deste ano é “Juntos Somos Mais Fortes” (Stronger Together). Finalizou com recomendações de comportamentos para reduzir o esforço e melhorar a saúde visual: assumir uma postura correta para ler ou trabalhar, ter uma boa iluminação na divisão, fazer descansos periódicos e realizar atividades ao ar livre foram algumas das propostas deixadas por Eduardo Teixeira. Estas recomendações são importantes para os pais colocarem em prática uma vez que as crianças "passam muito mais tempo fechados em casa e a ausência da luz solar influência muito o desenvolvimento do olho", refere Amélia Nunes. Acrescenta ainda que os jovens "cada vez usam mais as novas tecnologias, e devido às dimensões dos ecrãs, cada vez os utilizam mais perto, esforçando mais a visão". Na semana que se antecedeu a este evento, o projeto VER+ procurou chegar junto dos mais novos através de rastreios visuais e atividades de informação e sensibilização para corrigir comportamentos de risco. |
Palavras-chave/Tags:
Artigos relacionados:
GeoURBI:
|