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"A UBI faz bem e faz diferente"
Rafael Mangana · quarta, 12 de outubro de 2016 · @@y8Xxv Está a decorrer o processo eleitoral para a constituição de um novo Conselho Geral da Universidade da Beira Interior e o passado dia 10 de outubro marcou aquela que foi a última reunião da atual equipa. Em declarações ao Urbi et Orbi, Joaquim Lima, o atual presidente, fez um balanço positivo dos últimos quatro anos. |
Joaquim Lima é o atual presidente do Conselho Geral da UBI |
21987 visitas A reunião do Conselho Geral da UBI da última segunda-feira foi dedicada a um conjunto de temas relacionados com a gestão corrente da Universidade, como o início do ano letivo, o preenchimento da vagas, o processo de internacionalização, assim como, a questão da situação financeira da instituição. Foi, ainda, abordado o trabalho desenvolvido ao longo dos últimos quatro anos, período de atuação da atual equipa. "O balanço é bom e há sinais que o demonstram. A vida financeira da Universidade traduz o rigor das contas, traduz uma saudável gestão financeira. Por outro lado, o cumprimento das metas do número de alunos, que é um indicador fantástico", revela o presidente do Conselho Geral. De resto, a recente entrada da UBI no ranking das melhores universidades do mundo elaborado pela Times Higher Education mereceu destaque por parte de Joaquim Lima. "Temos que reconhecer que, o facto da Universidade da Beira Interior ter entrado este ano neste ranking – sendo um aspeto que traduz todo o trabalho da instituição, desde a sua génese -, é um sinal que nos deixa confiantes no trabalho sério e de qualidade desenvolvido, que também se apresenta pela diferenciação. A UBI faz bem e faz diferente. Distingue-se no panorama nacional e internacional e é uma referência na qualidade do ensino e da investigação". Aquele responsável considera ainda que "nem tudo conseguimos fazer, mas temos sempre que lembrar a natureza do Conselho Geral, que está muito circunscrita ao processo de eleição do reitor, à avaliação do plano de atividades anual e do relatório e contas dos anos transactos e, portanto, tem uma vocação de centrar a sua atuação em questões centrais da universidade", considera o presidente do Conselho Geral da UBI. Joaquim Lima lembra que este "não deve ser um órgão de execução atento a questões de pormenor, mas um órgão que deve olhar para o todo. Nesse sentido, deveremos fazer uma análise muito abrangente. Temos o reconhecimento de que algumas coisas do nosso trabalho funcionaram bem, mas em prol da qualidade do ensino e do rigor, há sempre a noção de que se calhar podíamos ter feito mais. E é esta a perspetiva humilde que norteou também os espíritos dos conselheiros nesta reunião, no sentido de querermos mais e melhor para a Universidade da Beira Interior", reforça. "O que sairá na ata desta reunião prende-se com aspetos de atenção redobrada à qualidade do ensino, à avaliação dos alunos e dos cursos, o não baixar a guarda em termos de rigor de qualidade, sendo que o papel do professor é fundamental no manter da qualidade do ensino e da avaliação dos alunos. O processo de internacionalização deve também gerar um olhar atento, porque estamos a falar de alunos provenientes de países com culturas completamente diferentes", alerta. As eleições decorrem no próximo mês de novembro, sendo eleitos os representantes dos professores, dos alunos e do pessoal não docente. A partir daí, esse novo grupo terá a responsabilidade de propor os chamados elementos cooptados, representativos da sociedade. Desses elementos externos, segundo o regulamento geral da UBI, serão eleitos o presidente e o vice-presidente do novo Conselho Geral. Em dezembro o novo Conselho Geral tomará posse para os quatro anos seguintes. |
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