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Sporting da Covilhã: faltou o quase
Pedro Afflalo · quarta, 12 de outubro de 2016 · Oportunidades falhadas para a equipa da casa marcaram jogo que juntou estudantes e serranos. |
Antes do arranque do jogo, tempo para uma homenagem a Mário Wilson imagem: AAC |
21968 visitas Está longe de ser recorrente uma equipa que ainda no ano passado jogava na primeira divisão deslocar-se ao campo de uma equipa que anseia voltar a jogar na liga principal. Mas aconteceu no feriado do 5 de outubro e juntou Sporting da Covilhã e a Associação Académica de Coimbra (0-0) numa partida que estava em atraso da sexta jornada da Segunda Liga de Futebol. Embora não tenha havido golos, o ambiente vivido no Estádio Santos Pinto foi de festa. Os cerca de 2500 espetadores que aproveitaram o feriado para virem ao futebol, fizeram-se ouvir durante todo o jogo. Ainda antes do apito inicial, as equipas prestaram um minuto de silêncio em homenagem ao desaparecimento de Mário Wilson, antigo jogador da Académica e treinador do Benfica durante os anos 90. A homenagem ao desportista continuou ao longo do jogo com a colaboração da claque dos estudantes, a Mancha Negra. A primeira parte do jogo deu a conhecer uma Briosa com vontade de pontuar em terras serranas, mas a finalização deixou a desejar nos lances quer de remate, quer de bola parada. Do lado do Covilhã, o mesmo problema. Tanto Ofori como Chaby criaram as melhores chances para a equipa da casa, mas os remates saíram ao lado. Se na primeira parte as duas equipas ainda mostraram jogar taco a taco, na segunda parte o campo quase se tornou inclinado. O Covilhã passou a comandar o jogo e o número de remates perigosos em direção à baliza de Ricardo disparou. Harramiz e Chaby protagonizaram duas das melhores oportunidades para os serranos após o apito para o segundo tempo. Entretanto, um dos momentos mais quentes do jogo. Nuno Santos, que já tinha visto um amarelo, viu a segunda cartolina por uma entrada dura sobre um jogador do Covilhã e foi mais cedo para o balneário. Más notícias para a Académica que teve de se reorganizar para os 20 minutos remanescentes. Com a equipa recuada para a defesa, os estudantes experimentaram ainda alguns intentos da formação serrana. Soares e Zé Pedro quase marcaram para o Covilhã, mas Ricardo estava numa tarde inspirada e segurou o nulo. No rescaldo do jogo, o treinador do Sporting da Covilhã, Filipe Gouveia, disse que já sentiu a equipa “mais solta e os jogadores mais confiantes” e que, tendo em conta a quantidade de oportunidades, “mereciam outro resultado”. Já o treinador da Académica mostrou-se satisfeito pelo resultado alcançado no reduto da equipa serrana. “Conquistámos um ponto frente a um Sporting da Covilhã muito forte e cuja qualidade não está refletida na tabela”, disse Costinha na conferência de imprensa. Entretanto, durante o fim de semana, o Covilhã regressou às vitórias e beneficiou do facto de ter voltado a jogar em casa. Venceu o Famalicão (2-1) e subiu ao lugar número 17 da tabela, com nove pontos. |
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