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Reitor da UBI dá as boas-vindas aos estudantes angolanos
Rafael Mangana · quarta, 5 de outubro de 2016 · UBI O reitor da Universidade da Beira Interior (UBI) deu as boas-vindas a 55 mestrandos e a 22 doutorandos provenientes de Angola que vão, a partir deste ano, estudar na Covilhã. A cultura de exigência foi a principal mensagem que António Fidalgo transmitiu aos estudantes angolanos. |
António Fidalgo com os estudantes angolanos |
21985 visitas Na sessão de boas-vindas aos alunos vindos de Angola, que decorreu na Sala dos Atos da Reitoria na última sexta-feira, 30 de setembro, o reitor da UBI lembrou que "estão aqui para estudar", sem esquecer "as boas condições que devem ter para estudar". O responsável máximo da UBI sublinhou, que "a Universidade da Beira Interior foi escolhida pelas autoridades de Angola para ser a parceira estratégica na formação de pós-graduação, é um grande esforço que o governo de Angola está a fazer com a universidade e tudo vai depender de vocês". Pascoal Lourenço foi um dos 22 doutorandos presentes na cerimónia de boas-vindas. Docente na Universidade 11 de Novembro, em Cabinda, vê na UBI uma "grande oportunidade" para prosseguir a formação académica na área da Educação. "Por ser uma universidade de excelência, pois faz parte das melhores do mundo, e acredito que com o ambiente académico que se vive cá na Covilhã temos a oportunidade de filtrar este ambiente académico e sair daqui de forma diferente, com nova visão sobre a academia, com nova forma de encarar a investigação", sublinha. Por outro lado, "e como o reitor fez referência, para ir mudar, transformar a nossa realidade, que nós temos uma realidade e estamos a conviver com uma outra, e este casamento cultural e científico é de grande valia para nós, e esperamos aproveitar ao máximo, pelo menos para nós doutorandos, estes três anos". Teresa Zinga também veio de Cabinda, mas para frequentar o Mestrado de Matemática Para Professores. "Já sou monitora e este diploma vai ajudar a passar para outra categoria que será a de assistente", explica. Relativamente às expetativas, estas passam por "adquirir novos conhecimentos, melhorar a minha qualidade de ensino e académica e para levar esta experiência para o meu país e desenvolver mais o ensino". De resto, e apesar de estar na Covilhã há poucos dias, Teresa Zinga já pensa num futuro ubiano para os filhos. "Já estou a perspetivar também para os meus filhos virem para cá fazer a Licenciatura. Gostei muito, tem bons cursos, muitos dos cursos que aqui têm nós não temos, como Aeronáutica, Mecânica, Química Medicinal, são alguns dos cursos que os meus filhos muitas vezes falam", revela. |
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