Raquel Ferreira, Carla Cruz  e Diana Costa (CICS), e Alexey Koshelev (CMA) são os novos investigadores FCT (Fundação para a Ciência e a Tecnologia) da UBI. A instituição apresenta candidaturas a este concurso desde o seu surgimento, em 2012, e até ao momento apenas lhe tinha sido atribuído um investigador FCT em 2013.

O vice-reitor da UBI para a área da Investigação, lembra que "a UBI tem desde alguns poucos anos uma Investigadora FCT no âmbito do Centro de Matemática e Aplicações (CMA). Este ano conseguiu atingir um novo patamar no seu percurso de afirmação de excelência – desde logo, pela entrada no ranking das melhores universidades do mundo pela prestigiada revista britânica Times Higher Education -, alcançando quatro novos Investigadores FCT, sendo três deles – e pela primeira vez - no CICS e um no CMA", reforça Paulo Moniz.

Desde que a ‘figura’ de Investigador FCT foi criada, as instituições de Ensino Superior - designadamente, as universidades e as suas Unidades de Investigação e Desenvolvimento (UID) - procuraram ter candidatos, eventualmente selecionados e financiados pela FCT conforme o regulamento. A presença de um(a) Investigador(a) FCT constitui,  para uma instituição de Ensino Superior, um modo de inserir alguém com elevada capacidade de produção científica, de manifesta qualidade e potenciando, deste modo, um rejuvenescimento possível a médio prazo nos seus quadros. Tal afirmação vai no sentido do que o Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior tem proferido. Foi nesse sentido que o ministro aprovou recentemente o Decreto-lei 57/2016 que reorienta o propósito de estímulo ao emprego científico.

"Precisamente no ano em que o programa investigador FCT é substituído  pela tutela na forma do Programa de Estímulo ao Emprego Científico, subimos de um para quatro investigadores, o que é uma imensa satisfação e orgulho", sublinha o vice-reitor. "São áreas estratégicas, designadamente as Ciências da Saúde,  em que a UBI se afirma", destaca. 

"Estas pessoas tem dedicado o seu tempo, esforço e trabalho  à investigação e com elevadíssima qualidade", lembra Paulo Moniz, enaltecendo em particular a investigadora Raquel Ferreira, "que já recebeu um prémio "L’Oréal Mulheres na Ciência" e que está referenciada no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, como sendo uma das investigadoras com contributo de mérito para a investigação em Portugal na passagem do século XX para o século XXI, sendo a única da UBI presente nessa lista".

Por outro lado, "nas ‘pré-anunciadas vésperas’ da avaliação das UID em 2017, podermos, por meio de cada um de nós e destes registos, indicar aos avaliadores a presença dos Investigadores FCT na UBI, sua produtividade e contributo, será primordial’", sublinha o vice-reitor. "A presença dos Investigadores FCT na UBI constitui  um modo de inserir colaboradores  com elevada capacidade de produção científica de manifesta qualidade, de forma a que a UBI tenha um progresso positivo, gradual, seguro e atrativo", reforça aquele responsável.

Este programa de apoio à investigação teve  como missão "criar as condições para o estabelecimento de líderes científicos" e  a atribuição de financiamento por cinco anos aos "mais talentosos e promissores cientistas" de todas as áreas científicas e nacionalidades. 

O objetivo geral foi recrutar 1000 investigadores "excepcionais", a quem foi dada a oportunidade de desenvolver linhas de investigação inovadoras nos diferentes centros de investigação portugueses.