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1º Encontro de Línguas Ibéricas "superou as expectativas"
Carla Sousa · quarta, 21 de setembro de 2016 · @@y8Xxv O 1º Encontro de Línguas Ibéricas (ELI) – Conferências Internacionais de Linguística reuniu docentes, estudantes e investigadores nacionais e internacionais, que durante os dias 16 e 17 de setembro, se dedicaram à reflexão e ao debate de questões relacionadas com as línguas ibéricas e as suas variedades diatópicas, respetivamente o português, o espanhol, o galego e o sefardita. A iniciativa foi organizada pelo Departamento de Letras da Universidade da Beira Interior (UBI). |
Sessão de abertura contou com a presença do reitor da UBI, António Fidalgo |
21980 visitas Ao longo de dois dias, os trabalhos incidiram sob três grandes áreas, nomeadamente “A génese e o desenvolvimento das línguas ibéricas”, “O ensino das línguas ibéricas como línguas segundas e línguas estrangeiras” e “O ensino das línguas ibéricas na era digital”. O ELI contou com um total de 78 inscritos e 35 comunicações apresentadas, números estes que levam a Comissão Organizadora do evento a considerar que esta primeira edição é uma aposta ganha. “Podemos dizer que o ELI correspondeu às expectativas e que de alguma forma até as superou na medida em que tivemos muitos investigadores de renome na área a apresentar comunicações”, refere a presidente da Comissão Organizadora. Além disso, acrescenta ainda que o congresso cumpriu um dos objetivos que estava há muito delineado e que era “fazer chegar a investigação mais recente da linguística, do ensino das línguas, da linguística histórica e sincrónica à comunidade e sobretudo aos docentes de línguas das escolas da região, de facto tivemos um feedback muito positivo por parte de alguns membros da assistência”. Ana Rita Carrilho adianta também que o evento vai passar a ter um caráter bianual, cumprindo assim uma pretensão que existia já desde o momento em que o congresso foi pensado.“Um dos nossos objetivos era tornar o ELI uma iniciativa bianual, objetivo que tentaremos cumprir para 2018, aliás vamos já começar a trabalhar nesse sentido. Este levou um ano a preparar e o próximo certamente vai levar o mesmo tempo, mas agora temos outro desafio que são as expectativas dos participantes, quem esteve aqui este ano vai querer algo semelhante ou melhor na próxima edição, o que para nós constitui um desafio”, revela. No decorrer da sessão de abertura, o presidente do Departamento de Letras, Paulo Osório, sublinha que “tinha sido sempre um sonho nosso projetar um encontro de Linguística, foi possível apenas quando a área se tornou mais robusta, mais sólida e portanto hoje é sinal também de que dispomos já no departamento de investigação nesta área”. Para o reitor da UBI, António Fidalgo, “a língua em que falamos constitui a nossa identidade próxima e portanto daí a importância de cultivar a língua, ela é cultura, e muitas vezes isso passa-nos despercebido”. Por sua vez, o vice-presidente da Faculdade de Artes e Letras (FAL), Alexandre Luís, afirma que a “presidência da FAL vê com muito agrado e apoia com determinação eventos deste género, conferências internacionais que permitem o intercâmbio científico ou o aprofundamento da reflexão sobre temas nucleares”. Ana Maria Martins (professora catedrática da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa), Marta Baralo Ottonello (doutora em Filologia), Rosario Álvarez Blanco (catedrática da área de Filoloxías Galega e Portuguesa da Universidade de Santiago de Compostela) e Coloma Lleal Galceran (catedrática jubilada de História da língua espanhola da Universitat de Barcelona) foram as quatro oradoras convidadas. |
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