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UBI com mais de 1000 alunos colocados
Carla Sousa · quarta, 14 de setembro de 2016 · @@y8Xxv Foram preenchidas 1114 das 1240 vagas que a Universidade da Beira Interior (UBI) tinha disponíveis para a 1.ª fase do Concurso de Acesso ao Ensino Superior, o que representa uma ocupação de noventa por cento. Os novos alunos da academia covilhanense chegam com o desejo de concretizar um sonho, que pode significar a garantia de um futuro melhor, e que daqui para a frente terá a assinatura da UBI. As matrículas começaram já esta segunda-feira e decorrem até sexta, dia 16 de setembro. |
Cerca de 90 por cento do número total de vagas para a UBI foi ocupado na primeira fase de acesso ao Ensino Superior |
21996 visitas Nesta 1.ª fase do Concurso de Acesso ao Ensino Superior, a UBI manteve o mesmo número de colocados do ano transato, sendo que para a segunda fase do concurso a nível nacional, que está a decorrer desde segunda, dia 12, até 23 de setembro, restam 138 vagas que estão distribuídas por 11 cursos, às quais se vão juntar as vagas dos estudantes da 1.ª fase que não efetuarem inscrição. De entre as designadas “Instituições do Arco Interior”, onde estão representadas quatro universidades e sete politécnicos, a UBI foi de todas a que conseguiu colocar mais estudantes e a que obteve melhor percentagem de preenchimento de vagas. Assim sendo, a manutenção do número de alunos colocados na UBI numa altura em que se assiste à diminuição do número de estudantes nas universidades e nos politécnicos localizados no Interior do país é um motivo de satisfação para o vice-reitor para o Ensino, Internacionalização e Saídas profissionais da UBI. “Eu ficarei totalmente satisfeito quando a UBI preencher cem por cento das vagas, mas face ao panorama atual que nós temos de perda de estudantes em todas as instituições de ensino superior do Interior português, portanto as quatro universidades e os sete politécnicos, deixa-me satisfeito que no nosso caso nós tenhamos mantido o mesmo número de alunos, o que não deixa de ser um feito tendo em conta esta situação”, refere. Dos 29 cursos - onde se incluem Licenciaturas e Mestrados Integrados- Medicina, Engenharia Aeronáutica e Ciências Farmacêuticas continuam a ser dos cursos mais procurados. Por sua vez, no sentido inverso está Engenharia Civil, que não recebeu nenhum candidato, situação esta se poderá vir a alterar na segunda fase ou através de regimes de ingresso especiais. À semelhança do que já vem acontecendo em anos anteriores, a UBI foi uma vez mais a primeira escolha para muitos dos que a elegem para prosseguir os estudos, como destaca João Canavilhas: “Nós temos vindo a aumentar o número de alunos colocados em primeira opção, tem sido feito um esforço nesse sentido, com a iniciativa que foi tomada este ano de, por exemplo, os alunos com média superior a 18 e que escolham a UBI como primeira opção não vão pagar propinas durante o primeiro ano”, salienta. O também docente da UBI acrescenta ainda que o desafio “já não é ter mais alunos, é manter os que temos e, claro, podendo aumentar até aos cem por cento, mas sobretudo escolher também aqueles que são os alunos mais preparados para fazer a sua Licenciatura e a sua carreira”. Depois de no domingo, dia 11 de setembro, terem sido conhecidos os resultados da 1.ª fase de colocações, são muitos os recém-colocados que não querem perder tempo para passar a ser oficialmente estudantes da UBI. Às primeiras horas da manhã as filas extensas vão tomando conta do corredor do Polo Principal da academia covilhanense, onde tem lugar todo o processo de formalização das matrículas e inscrição, candidaturas a bolsas de estudo e alojamento, pedido do Cartão de Estudante e primeiros contactos com a Associação Académica e com os diversos núcleos de estudantes. Rumam à UBI e à Covilhã de vários pontos do país, dos mais longínquos aos mais próximos, para embarcar naquele que para alguns será certamente o primeiro grande desafio das suas vidas, onde todos os dias serão postos à prova. Mariana Guia, entrou no curso que acha que “é ideal” para si, Ciências Farmacêuticas, e ao Urbi et Orbi confessa que as expectativas em relação ao futuro que a aguarda “são bastante elevadas”. A estudante, que vem do distrito de Santarém, escolheu a UBI como primeira opção porque julga que “uma universidade localizada numa cidade mais pequena é mais compatível com a minha personalidade, gosto de sítios mais calmos”. Nas últimas férias de Natal, a jovem conta que se deu ao cuidado de viajar até à Covilhã e à UBI para recolher informações daquelas que haviam de ser a sua futura cidade e universidade de acolhimento. Agora o presente mostra que o rumo estava já há muito traçado. Neste primeiro contacto, considera ainda que “as pessoas são todas muito prestáveis e amigáveis, estou a gostar do ambiente em geral”. De resto, garante que a distância não lhe mete medo e diz ainda acreditar que “a adaptação vai ser boa, acho que vou conseguir desenrascar-me”. Menos conformada parece estar a mãe que a acompanhou durante o processo de matrícula, e que já a partir da próxima semana vai ver a filha única partir para um local mais longe que o habitual. “É uma fase difícil para nós pais porque é filha única, mas acho que é uma fase de crescimento importante que faz parte da lei da vida”, admite Maria Guia. Para Pedro Andrade, que ingressou em Engenharia Eletromecânica, a adaptação será mais fácil, já que é oriundo do concelho da Covilhã e estudou numa escola secundária da cidade. O jovem explica que foram vários os fatores que o levaram a tomar esta decisão, que no seu caso foi também uma primeira opção. “Primeiro, o que pesou foi o prestígio que a UBI já tem. Tive e tenho vários colegas e amigos que estudaram por cá e gostaram e hoje estão bem na vida. Depois, por ser perto de casa e por já estudar há algum tempo na Covilhã, gosto da cidade e já estou familiarizado com ela”, justifica. A possibilidade de aliar a Mecânica com a Eletrónica, duas áreas sob as quais tem especial interesse, foi uma das duas razões que o atraiu para o curso pelo qual optou. A outra foi também o facto de lhe dar “uma vasta área de oportunidades para o futuro”, frisa. Segundo o pai deste aluno de Engenharia Eletromecânica, Jorge Andrade, este é um momento em que “se criam expectativas, vive-se com alegria e acaba por ser o corolário do sucesso do Secundário. Agora abrem-se as portas de um mundo e, queira ele trabalhar, penso que a universidade terá condições também de o ajudar nesse caminho”. Em declarações ao Urbi et Orbi, a presidente da Associação Académica da Universidade da Beira Interior (AAUBI), Francisca Castelo Branco, mostrou-se satisfeita com o número de colocados na instituição. O ano letivo de 2016/2017 tem início no próximo dia 19 de setembro. |
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