O grupo de trabalho da edição deste ano foi constituído por elementos com idades compreendidas entre os 20 e os 65 anos, oriundos de países como Alemanha, Espanha, Estónia, França, Holanda e Polónia. Depois de mais um curso intensivo, a docente responsável por lecionar as aulas garante que os objetivos que tinha definido foram totalmente alcançados pelos alunos.

“Foi um grupo muito bom para trabalhar, os alunos nestas condições têm mais oportunidades de praticar, porem mais questões na sala de aula e de as suas dúvidas e necessidades serem imediatamente atendidas. Os objetivos propostos para este curso foram amplamente cumpridos, cada um dos elementos conseguiu alcançar as competências propostas para os níveis que frequentaram”, afiança.

Ana Rita Carrilho destaca também que esta aposta da UBI, que teve início com a própria em 2002, tem tido um desenvolvimento em termos de frequência de alunos e de recursos materiais usados, algo que a torna assim uma iniciativa com futuro. “O curso de português como língua estrangeira era uma aposta da Universidade da Beira Interior e agora do Departamento de Letras já de alguns anos a esta parte que tem vindo a crescer não só em termos do número de pessoas que frequentam, mas também de toda uma organização e materiais que estes cursos envolvem e é uma aposta com futuro na universidade”, refere. 

O Curso Intensivo de Verão de Língua Portuguesa para estrangeiros pode ser frequentado por qualquer indivíduo estrangeiro que esteja interessado em aprender português. Assim sendo, esta abertura à participação de toda aquela comunidade é apontada pela docente da UBI como sendo uma mais-valia para o ambiente em sala de aula. “As diferentes idades e experiências, não só de aprendizagem da língua, mas também de outras áreas torna a sala muito mais rica e é muito positivo, isso significa também que a universidade consegue chegar a um público muito variado que não só o estudantil”, considera.

Para uma das estudantes do Curso Intensivo de Verão de Língua Portuguesa para estrangeiros, Ute Westphal, proveniente da Alemanha, esta foi “uma excelente oportunidade para relembrar os meus conhecimentos relacionados com a compreensão e expressão oral, níveis de escrita e leitura”. Já Andrea Escribano, originária da Espanha, afirma que “a experiência foi muito boa e pessoalmente gostei muito de conhecer a Covilhã e outros locais que fomos visitar”.