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Curta-Metragem de aluna da UBI alcança Menção Honrosa em festival de Cinema
Carla Sousa · quarta, 31 de agosto de 2016 · @@y8Xxv A curta-metragem “A Paragem”, realizada por uma estudante de Mestrado em Cinema da Universidade da Beira Interior (UBI), Maria João Almeida, recebeu uma Menção Honrosa, no passado mês de julho, no NAU- Festival de Cinema e Artes de Expressão Ibérica, que decorreu no Porto. “A Paragem” foi produzida no âmbito da unidade curricular de Realização Cinematográfica, orientada pelo docente Vasco Diogo. |
Maria João Almeida |
21986 visitas Em declarações ao Urbi et Orbi, Maria João Almeida confessa que esta distinção é “um grande reconhecimento do trabalho feito, é também um grande incentivo para continuar a trabalhar em Cinema, já que se trata da minha primeira curta enquanto realizadora e depois por ter aspetos não muito comuns em cinema, nomeadamente é um plano fixo durante toda a curta-metragem”. A discente da UBI conta que o júri do festival destacou a “composição formal, em termos de fotografia, a história que nós vemos e também as leituras possíveis, com os personagens e também o facto de ser um plano fixo, durante toda a curta-metragem eu não uso qualquer movimento de câmara e eles consideraram isso um aspeto inovador”. O cenário da curta-metragem, que tem a duração de cerca de quatro minutos, é composto por uma paragem de autocarro e por dois desconhecidos, sendo que “um dos personagens está ao telemóvel e está completamente desligado ou a querer-se desligar da pessoa que tem ao lado dele e portanto há ali uma interação não visível entre aquele personagem e o telemóvel, que prefere isso a interagir com o outro interveniente da história”, explica. Quanto ao elenco, é constituído pelos atores Joana Almeida, Ricardo Barbosa e Flávio Pires. “A Paragem” foi produzida em ambiente académico, e por isso teve que seguir determinadas regras impostas pelo professor da disciplina, aspeto este que tal como refere Maria João Almeida, acabou por representar uma vantagem para a execução do trabalho final. “O facto de seguir certas formalidades foi bom para definir o âmbito do projeto e para escolher um guião que se calhar se tivesse que ter outras caraterísticas eu não o selecionaria, um guião que partiu de Flávio Pires e ao qual eu fiz algumas alterações”, salienta. Neste momento, a realizadora está já “a enviar o filme para outros festivais, pois isto deu-me força para enviar para outros sítios, mas ainda estou a aguardar por novidades”, adianta. O Nau-Festival de Cinema e Artes de Expressão Ibérica é organizado pela D.A.S Desenvolvimento das Artes Associação, e pretende celebrar a língua e cultura do português e castelhano como forma de expressão artística. A concurso estiveram cerca de 30 curtas-metragens provenientes de oito países. Do programa fez ainda parte a exibição de filmes, uma exposição de fotografia e uma tertúlia. |
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