"Trata-se do único curso a nível nacional neste momento que associa a Química à Engenharia", explica o presidente do departamento de Química da UBI. "Sendo um dos cursos mais antigos da UBI, foi reaberto há dois anos e este ano contamos, também, com o impulso dos alunos estrangeiros, nomeadamente, os alunos angolanos. A internacionalização é outra das apostas por parte do departamento", assegura Albertino Figueiredo.

Na opinião daquele responsável, uma das mais-valias do curso é o facto de não ter Matemática como prova obrigatória de acesso. "Este é dos poucos cursos da área das Ciências Fundamentais cujo exame nacional de Matemática não é obrigatório, o que pode ser uma vantagem para aqueles alunos que têm mais dificuldade com a Matemática, nomeadamente, quando têm concentrada toda a matéria num só exame", acrescenta o docente da UBI. Deste modo, os alunos podem-se candidatar ao curso de Química Industrial através de uma de três vias possíveis: exames nacionais de Biologia e Geologia, ou Física e Química, ou Matemática.

Considerado um curso "Muito Bom" pela A3ES (Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior), "o aluno vai consolidar bases de Química, com aplicações de Engenharia. O curso de Química Industrial sempre teve como objetivo fazer a ponte entre um químico e um engenheiro, o que em contexto de trabalho numa empresa é, por vezes, muito útil", garante Albertino Figueiredo.