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Investigador da UBI alcança prémio em evento de grupo farmacêutico
Carla Sousa · quarta, 10 de agosto de 2016 · @@y8Xxv O investigador da Universidade da Beira Interior (UBI), Tiago Santos, recebeu o prémio de “Grupo vencedor da edição de 2016 do The Novartis Biotechnology Leadership Camp Portugal”, devido ao pitch de ideias apresentado pela sua equipa na edição local do Biotechnology Leadership Camp (BioCamp) da empresa farmacêutica Novartis, uma iniciativa que também serviu para selecionar dois participantes para representarem Portugal na Suíça. O evento decorreu no Taguspark, em Oeiras, nos dias 23 e 24 de junho. |
Grupo vencedor da edição local: Tiago Santos, Telmo Gonçalves, Sofia Couto da Rocha e Vanessa Henriques |
21971 visitas De entre as mais de 100 candidaturas apresentadas para o BioCamp, o membro de um grupo de investigação do Centro de Investigação em Ciências da Saúde (CICS), liderado pela docente da UBI Liliana Bernardino, foi um dos 15 selecionados para participar na fase de seleção a nível nacional. Apesar de não ter sido um dos dois escolhidos para representar o país na edição internacional, que vai ter lugar de dia 28 a 31 de agosto, em Basileia, na Suíça, a sua equipa constituída por quatro elementos conseguiu destacar-se dos demais nas várias provas a que foram sujeitos e alcançaram o prémio de grupo vencedor da edição local deste ano do BioCamp da Novartis. Relativamente a esta escolha, realizada com base na avaliação curricular, para integrar a lista dos 15 melhores jovens talentos e ao prémio recebido confessa, visivelmente satisfeito, que significam o reconhecimento do trabalho que tem vindo a desenvolver. “O prémio de melhor grupo e o facto de estar no top 15 para mim foram uma vitória. Para além de ter sido selecionado, consegui mostrar que as minhas valências eram adequadas e que apesar de não ter sido escolhido para representar Portugal foi o reconhecimento que estou no bom caminho para ser uma pessoa competitiva na área e conseguir progredir curricularmente”, admite. Ao longo de dois dias, os participantes no Biocamp assistiram a palestras e solucionaram problemas apresentados pelos elementos da Novartis. No caso concreto do grupo de Tiago Santos, expôs a ideia de conceber um dispositivo de controlo de diagnóstico para ser utilizado por pacientes com insuficiência cardíaca na comodidade do próprio lar, permitindo-lhes assim que “sempre que dessem nova entrada nas urgências tivessem já uma espécie de relatório que facilitasse aos médicos poderem fazer o acompanhamento mais personalizado”, explica. Esta solução vem responder ao problema colocado sobre a falta de acompanhamento e da existência de situações de diagnóstico errado vivenciadas por estes doentes em hospitais. De acordo com Tiago Santos, aquilo que o júri valorizou mais foi a “exequibilidade do pitch, ou seja o potencial para ser aplicado na vida real, além disso foi o espírito de grupo, através do desenvolvimento e troca de ideias, participação de todos e dinamismo”. De resto, o doutorado em Neurociências a trabalhar no Brain Repair Group do CICS destaca que com esta experiência lhe agradou o facto de ter tido “uma perspetiva mais empresarial porque enquanto se está a fazer investigação académica, como no meu caso, nem sempre nos deparamos com os problemas que surgem no meio empresarial e realmente é algo que dá mais valências”. Já no ano anterior, uma estudante da UBI tinha sido selecionada para integrar o top 15 do BioCamp. Este trata-se então de um programa pioneiro, destinado a candidatos que possuam no mínimo o grau de licenciado nas diversas áreas relacionadas com a saúde, que visa atrair jovens talentos universitários, proporcionando-lhes a oportunidade de conhecer melhor a indústria farmacêutica e interagir com um conjunto de gestores, investigadores e outros especialistas. |
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