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UBI recebe pela primeira vez simpósio sobre comunicações óticas
Carla Sousa · quarta, 13 de julho de 2016 · @@y8Xxv A Universidade da Beira Interior (UBI) acolheu, pela primeira vez, o "Symposium on Enabling Optical Networks and Sensors". O evento científico internacional, que decorreu no passado dia 8 de julho, foi dedicado a várias áreas da Informática, Engenharia Eletrotécnica e Física, possibilitando assim a troca de experiências entre investigadores seniores e aqueles que só agora se encontram a dar os primeiros passos na prática da investigação. |
Sessão de abertura do "Symposium on Enabling Optical Networks and Sensors" |
21964 visitas A décima terceira edição foi organizada pelo Grupo de Investigação em Física Aplicada e Telecomunicações da UBI, em parceria com o Instituto de Telecomunicações de Aveiro (IT-Aveiro) e o Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC Porto). Depois de passar em cidades como Porto, Aveiro e Lisboa esta iniciativa chegou agora à Covilhã e à UBI, desejo este que era há muito ambicionado, tal como adianta um dos membros da organização, pertencente à academia covilhanense. “A candidatura já vem sendo apresentada há 10 anos, tivemos que estar muito tempo à espera até que agora foi a nossa vez talvez porque agora temos mais credibilidade, trabalhos e investigação nesta área”, justifica o docente da UBI. Para António Reis, esta realização do evento na UBI “é muito importante porque trata-se de colocarmos a universidade num patamar igual à Universidade de Aveiro e à Universidade do Porto, que são duas referências nacionais nesta área das comunicações óticas”. Por sua vez, outro dos membros organizadores, José Pacheco de Carvalho, destaca os propósitos do simpósio, que passam por “divulgar estas áreas, atrair alunos para submeterem artigos a conferências e prepará-los para estes eventos”. Esta ideia é corroborada pelo investigador do IT-Aveiro, Mário Lima, que há 13 anos atrás foi um dos mentores desta iniciativa e que desde então a tem vindo a promover em conjunto com o INESC TEC Porto.”O que esteve na génese do evento foi nós tentarmos de alguma forma integrar os alunos que estão no último ano ou a começarem a carreira de investigação para terem um primeiro contacto com esse mundo e com investigadores seniores”, conta. O também professor da Universidade de Aveiro sublinha que esta integração da UBI como membro organizador se deve ao conhecimento que esta instituição tem vindo a adquirir nesta área. “Esta é uma maneira de tentarmos integrar outras universidades, aqui na Covilhã tentamos que talvez em vez de serem só duas universidades passarem a ser três e o que pesou nesta escolha foi o conhecimento quer da universidade, quer das pessoas envolvidas na organização que me deram garantias que o evento teria resultado em vir para cá”, explica. De resto, o investigador do Instituto de Telecomunicações da UBI (IT-UBI) que participou no evento com o tema sobre a “Internet das coisas”, um modelo de tecnologia amplamente utilizado em vários domínios da vida em sociedade, realça também a importância da atividade. “É sempre bom trazer eventos para a UBI, nós temos um problema de estarmos um pouquinho periféricos face a outras universidades, creio que seria até interessante que mais colegas da universidade, mais professores e mais estudantes participassem. No fundo dinamiza a comunidade, mostra-se um pouco o que se faz e criam-se relações de cooperação”, frisa. Ótica, comunicações óticas, fotónica, redes, optoelectrónica e sensores foram outras das temáticas abordadas pelos 26 participantes que marcaram presença no simpósio e que no total apresentaram oralmente e em poster 20 artigos. Prevê-se que daqui a 3 anos o evento regresse novamente à UBI. |
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