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Equipa do DECA avalia pavimentos de aeroportos de Cabo Verde
Carla Sousa · quarta, 13 de julho de 2016 · Uma equipa do Departamento de Engenharia Civil e Arquitetura (DECA) da Universidade da Beira Interior (UBI), constituída pelos docentes Bertha Santos e Pedro G. Almeida e pela estudante de Mestrado Débora Lima, esteve recentemente em Cabo Verde para efetuar o levantamento das degradações superficiais dos pavimentos de dois aeroportos internacionais daquele país. A recolha dos dados para esta avaliação decorreu de 27 de maio a 4 de junho. |
Equipa da UBI em Cabo Verde |
21999 visitas Os aeroportos Amílcar Cabral, localizado na Ilha do Sal, e Aristides Pereira, situado na Ilha da Boavista, foram os alvos desta análise que se insere no âmbito da dissertação de Mestrado em Engenharia Civil da estudante Débora Lima sobre a gestão dos pavimentos aeroportuários de Cabo Verde. Na atualidade, a aluna está também a desenvolver um estágio na ASA, S.A, empresa que faz a gestão destas infraestruturas em Cabo Verde. De acordo com a orientadora da dissertação, o trabalho que foi feito por terras cabo-verdianas consistiu no “levantamento das degradações superficiais dos pavimentos aeroportuários, pavimentos flexíveis, este levantamento serve para determinar um índice, o índice chama-se Pavement Condition Index (PCI) e traduz o estado de conservação dos pavimentos”. Para além de terem efetuado este levantamento tradicional a pé fizeram também “um levantamento em veículo, com recurso a um protótipo, que foi desenvolvido aqui na UBI, e que está equipado com dispositivos de varrimento laser e de captação e registo de dados de imagem e permite também fazer a georreferenciação de todo o percurso que é feito”, explica Bertha Santos. “No final iremos comparar o resultado dos dois levantamentos para fazer uma validação da nossa proposta de equipamento, de protótipo”, acrescenta. Por enquanto, os dados recolhidos ainda estão a ser analisados, perspetivando-se que para o mês de setembro ou outubro já existam conclusões definitivas. “Depois de termos os dados todos tratados estaremos capazes de dizer as zonas em que o pavimento já começa a evidenciar alguns sinais de degradação e aí é que é interessante para a entidade gestora intervir sobre esses locais de uma forma preventiva, que fica mais barato do que deixar degradar a um nível mais elevado”, adianta. Na opinião de Bertha Santos, esta primeira colaboração pode dar azo a futuras iniciativas conjuntas entre a UBI e a ASA, S.A. “Os diretores quer dos aeroportos, quer o responsável da ASA que reuniu connosco mostraram muita abertura à nossa visita, acharam muito interessante. É um trabalho que eles também têm procurado implementar e desenvolver nos aeroportos que gerem, sendo que poderíamos partir para conversações no sentido de fazer um protocolo conjunto entre a ASA e a universidade para conseguirmos trocar informação”, destaca. De resto, Bertha Santos salienta a importância deste género de atividades, tanto para a UBI enquanto instituição como para os discentes. “Esta é uma mais-valia muito grande, quer para os nossos alunos, que saem mais preparados para o mercado de trabalho, quer para nós universidade para mostrar o que somos capazes de fazer e dar resposta às necessidades de emprego que eventualmente eles possam ter nessa área”. |
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