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UBI com cerca de um milhão de euros para projetos de investigação
Rafael Mangana · quarta, 6 de julho de 2016 · @@y8Xxv A Universidade da Beira Interior teve 12 projetos de investigação PTDC aprovados, com gestão e financiamento da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e COMPETE. Com a duração de três anos, até 2019, o apoio é de 918.374 euros. |
Sete dos 12 projetos são liderados pela UBI |
21982 visitas Dos 12 projetos aprovados, sete são liderados pela UBI e os restantes desenvolvem-se em parceria com outras instituições, nomeadamente as universidades de Aveiro, Lisboa, Minho, Trás-os-Montes e Alto Douro e a FARM ID – Associação da Faculdade de Farmácia. A área da Saúde teve um total de cinco projetos aprovados, seguindo-se Engenharia Informática, com quatro, Engenharia Mecânica, com dois, e um de Ciências Sociais e Humanas. Em 2010 tinham sido aprovados 12 projetos, com liderança na UBI em sete, mas com um financiamento global de aproximadamente metade: 569.358 euros. Em 2012, a UBI esteve envolvida em sete projetos apoiados – com um montante de 276.296 euros –, tendo coordenado dois. De resto, um aspeto sublinhado por Paulo Moniz, vice-reitor para a Área da Investigação, que considera que "o mais importante a assinalar é o crescimento do número de projetos e o montante envolvido". O também responsável do Instituto Coordenador de Investigação (ICI) deseja que este apoio "possa servir de incentivo para os próximos projetos que esperamos que a FCT possa abrir". Paulo Moniz expressa ainda a ambição para o futuro: "Se nós no próximo pudermos ter, não 12, mas 24 e em vez de um milhão serem dois milhões, era ótimo. E se depois pudéssemos transitar isso para mais patentes e transferências para a indústria, bem como, em programas doutorais e de mestrado, isso é fundamental". Aquele responsável destaca a "importância de ter projetos apoiados pela FCT em quase um milhão de euros", enfatizando a necessidade de "aceitar todos estes desafios e ter confiança na UBI". A fórmula para a utilização do montante destinado à investigação irá ainda constituir uma inovação nesta área na UBI. A ideia é "transferir parte dos dinheiros dos gastos gerais para investimento logo no primeiro ano dos projetos, que é uma prática usual nos países escandinavos", explica Paulo Moniz. "A atitude correta é, pois, logo no primeiro ano, confiar naqueles que podem e têm demonstrado mais capacidade. Ou seja, o investigador responsável do projeto, pode agora ter, no quadro da UID onde está inserido e mediante concertação interna desta, logo no primeiro ano, um montante de financiamento, um investimento de confiança, a calcular de entre os montantes de gastos gerais, porque a UBI acredita. Trata-se de uma prova de confiança para que as pessoas agora sintam que acreditamos nelas", garante.
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