Da ginástica ao inglês, passando pelas ciências e pela música. O Projeto Remy levou até ao Complexo Desportivo da Covilhã, uma demonstração do trabalho realizado ao longo deste ano pelas instituições associadas ao projeto.

As atividades, que são desenvolvidas de outubro a junho, foram dadas a conhecer na festa de encerramento que tem como objetivo promover o encontro das várias instituições numa atividade conjunta. Para Hugo Santos, coordenador do projeto, o Remy “só é possível” devido à colaboração dos educadores, auxiliares e associações de pais.

O projeto nasceu em 2007 e, inicialmente, desenvolvia apenas uma atividade, a expressão musical. Com o crescimento do projeto foram incorporadas atividades de expressão fisico-motora e mais tarde, segundo Hugo Santos, o “próprio mercado foi pedindo mais” e houve a necessidade de implementar o inglês e as ciências experimentais.

O trabalho desenvolvido depende de cada instituição e contempla crianças com idades entre os 0 e os 6 anos. Para Sérgio Ferraz, também coordenador do Remy, as atividades desenvolvidas têm como objetivo dar às crianças “algo que elas não têm” e “quanto mais cedo elas começarem, melhor”. “Nós tentamos não ser um trabalho à parte, mas sim fazer um trabalho em conjunto com as próprias instituições”, destacou.

As atuações foram apresentadas segundo o cronograma elaborado.  No entanto, no dia seguinte ao evento, uma suspeita de intoxicação alimentar causada por um gelado levou ao Centro Hospitalar da Cova da Beira 33 pessoas, sendo 30 crianças. Em comunicado em uma rede social, Hugo Santos referiu que o Projeto Remy, “em momento algum, distribuiu comida pelos participantes na festa” e que apesar das suspeitas “não foi comprovado cientificamente que o problema foram os gelados artesanais.”