Ao longo de dois dias estiveram em foco, na Faculdade de Ciências da Saúde (FCS) da Universidade da Beira Interior (UBI), várias comunicações relacionadas com as doenças neuro degenerativas, sistema endócrino, reprodução, cancro, doenças cardiovasculares, entre muitas outras. De acordo com a coordenadora do CICS, “tem havido um aumento significativo de inscrições e também de abstracts submetidos”.  

Para além disso, acrescenta ainda que “como cada vez temos mais pessoas a apresentar o trabalho que fazem, e tendo em conta que temos um número limitado de apresentações orais, também cada vez mais a comissão científica tem um trabalho rigoroso na seleção das comunicações”.   

Ana Paula Duarte sublinha que a par da iniciativa, também a produção científica que se realiza neste centro de investigação tem vindo a registar um crescimento. “Na produtividade científica tem havido um aumento gradual, existe uma quebra de 2014 para 2015, mas a minha leitura é que o ano de 2014 foi excecionalmente bom, porque se repararmos de 2013 para 2015 existe uma evolução mais ou menos constante”, explica.

Da mesma forma, no que diz respeito “ao fator de impacto médio das revistas onde nós publicamos tem aumentado, o que quer dizer que nós vamos aumentando a qualidade das publicações que são feitas aqui”, salienta.    

De resto, a docente da UBI considera que a internacionalização é um aspeto “fundamental” para o CICS, tal como o comprova a investigação recentemente elaborada. “Foi feito um estudo para saber o que é que estava a acontecer com o que se fazia no centro de investigação e aquilo que foi verificado é que os investigadores do centro têm uma colaboração com cerca de 50 instituições de investigação, desenvolvimento e/ou empresas distribuídas por 17 países diferentes”, adianta.

Também o vice-reitor para a Área de Investigação marcou presença na sessão de abertura do evento, onde destaca que a unidade de investigação tem vindo a marcar uma posição de competitividade na área em que atua. “O CICS está-se a afirmar como competitivo, sem receio de qualquer avaliação, tem cada vez mais e melhores artigos de qualidade, está-se a afirmar do ponto de vista dos obstáculos que enfrenta e de os conseguir ultrapassar numa área competitiva como são as ciências da saúde”, frisa.

A questão da internacionalização foi também um assunto aflorado por Paulo Moniz, que aproveitou para elogiar os resultados alcançados pelo centro neste parâmetro. “O CICS tem dado cartas no sentido de estar sempre pronto para qualquer avaliação nacional ou internacional, também está sempre disponível no que diz respeito à internacionalização, em termos de rankings internacionais para as instituições universitárias o CICS está ótimo e esperemos que consiga alcançar agora o excelente”, assume. Nesta edição, o Simpósio contou com mais de 210 inscrições e na totalidade foram apresentadas 51 comunicações.